Pular para o conteúdo

CRÍTICA: “Millenium” retorna às telonas com “A garota na teia de aranha”

Lisbeth Salander precisa roubar um programa de computador que tem a capacidade de controlar armas bélicas ao redor do mundo, para não cair em mãos erradas. Em meio a tudo isso, ainda terá que lidar com traumas da sua infância.
Avalie este artigo

Em 2011, estreou nos cinemas “Millenium: os homens que não amavam as mulheres”, estrelado por Rooney Mara e Daniel Craig, dirigido pelo excelente David Fincher. Após sete anos, a história volta reformulada.

 

“A garota na teia de aranha” é o quarto livro da saga escrita por Stieg Larsson. Porém esse livro foi escrito por David Lagercrantz. O filme conta a história de Lisbeth Salander, que se torna uma espécie de combatente de injustiças contra mulheres. Ela tem que roubar um programa de computador, que consegue ter o controle de armas bélicas ao redor do mundo, que ao cair em mãos erradas, você já sabe o que pode acontecer.

 

Dirigido por Fede Alvarey (“A morte do demônio”, 2013 e “O homem nas trevas”, 2016). Na versão do Fincher, temos um equilíbrio de protagonismo entre Mikael Blonkwist e a Lisbeth Salander. Alvarey foca em Lisbeth, na sua missão e em seu passado.

 

A persoangem que já fora interpretada pela Noomi Rapace na versão sueca e pela Rooney Mara na versão americana. Aqui temos uma terceira interpretação de Lisbeth para o cinema. Quem leva esse dever é Claire Foy (“O primeiro homem”, 2018).

 

Vemos uma mulher forte, fechada em si mesmo, decidida, mas ao mesmo tempo Claire consegue dar certa vulnerabilidade para a personagem, além de notarmos as marcas que carrega em relação ao seu passado.

 

O título traz muito o que é o filme, é uma teia de aranha. Lisbeth está presa nesta tal teia e mesmo tentando sair, ela e quem está ao redor dela acabam se enrolando mais e mais. Em meio a isso tudo, temos elementos de espionagem, ação, com ques de drama, mas sem aprofundar tanto.

Leia Agora  CRÍTICA | Buscando traz suspense apurado com ótima reviravolta

 

As cenas que a Lisbeth utiliza seus conhecimentos de hacker para conseguir seus objetivos é interessante de se ver. O começo talvez não seja tão empolgante, mas com o desenrolar da narrativa, vai ganhando elementos que dão uma guinada no filme.

 

Sempre o preto trazido pela personagem entra em contraste com o branco da neve sueca. O cinza é presente na fotografia e o vermelho é trazido pela pela antagonista do filme. Também temos a continuação da temática da violência sexual, pois isso é um dos motores da saga.

 

Talvez não chame a atenção do grande público em geral, mas sim quem gostou do filme anterior ou dos filmes suecos ou dos livros. Mas o resultado final é satisfatório.