Sabe os minutos iniciais de “O resgate do soldado Ryan”, onde logo no começo ele te coloca no meio de uma guerra, num fogo cruzado. Uma sequência que consegue te deixar aflito na cadeira. E é assim que começa “Operação Overlord”.
Filme que traz como principal nome o do produtor J.J. Abrams, dirigido por Julius Avery e estrelado por Wyatt Russell, Jovan Adepo, entre outros. Aqui temos um filme ambientando na França, em plena segunda guerra mundial, onde os americanos tem uma missão para derrubar uma torre inimiga. Porém traz alguns elementos estrnahos.
Primeiramente, começa como um filme de guerra. A aflição, mortes, explosões, tiros e tudo isso com uma trilha sonora que faz jus ao momento. Até a metade do filme, temos algo que não sai da zona comum, com elementos de sobrevivência, onde os soldados tem que cumprir sua missão em terra estranha, apesar de ocorrer coisas estranhas.
Em certo ponto do longa, temos a adição do elemento gore, onde vemos os nazistas fazendo experimentos em pessoas para os tornar super soldados macabros, imparáveis e violentos, parecendo zumbis, lutando a favor do nazismo. E é exatamente nesse ponto que o filme acerta em cheio.
A trama indo por esse caminho, sabendo utilizar a censura de dezesseis anos. Temos mortes sanguentras, membros decaptados, monstros e experimentos bizarros em seres humanos. Com isso, “Operação Overlord” consegue arrancar sustos em certos momentos, prendendo a atenção e o fôlego.
Porém, quando esse elemento gore sai, o filme perde força, pois o drama individual dos personagens são fracos. Tirando um ou outro personagem, não tem como se importar com eles.
A trilha sonora consegue ser equilibrada. Barulho nos momentos de combate, silêncio nas horas mais calmas. Mas é algo que nso sai da zona comum.
“Operacão Overlord” acerta na ação e no sangue em tela. Poderia ter desenvolvido mais seus personagens, mas que nos deu um bom resultado final.
Professor por profissão, mas estudante da vida. Apaixonado por cinema.