A oitava temporada de “Love Is Blind”, o popular reality show da Netflix, está trazendo à tona discussões sobre o consumismo, especialmente com o personagem Devin Buckley e seu hábito de colecionar tênis. Devin se descreve como um “sneakerhead”, possuindo mais de 100 pares de tênis. Em um diálogo com sua noiva, Virginia Miller, ele revelou que gasta uma quantia considerável em calçados, frequentemente comprando um ou dois pares por mês, com alguns modelos custando até 700 dólares.
Embora cada pessoa tenha suas preferências de gasto, essa obsessão por tênis levanta questionamentos sobre a cultura da superconsumo. O comportamento de Devin não é isolado; ele reflete uma tendência observada em outros participantes do programa. Por exemplo, Alexa Alfia, da terceira temporada, também chamou atenção ao mencionar que nunca usa a mesma roupa duas vezes. Essa atitude recebeu duras críticas, pois muitos se preocuparam com o impacto ambiental gerado pelo consumo desenfreado de moda.
A ligação entre “Love Is Blind” e o consumismo se torna ainda mais evidente quando se observa que muitos participantes do programa acabam se envolvendo em parcerias com marcas de fast fashion. Colaborações com empresas como Shein e PrettyLittleThing se tornaram comuns, permitindo que os concorrentes ampliem suas presenças nas redes sociais, mas gerando preocupações sobre a forma como isso glorifica o consumo excessivo.
Assim, o hábito de Devin de colecionar tênis se une a uma visão mais ampla sobre a normalização do consumismo na sociedade atual, especialmente em shows que possuem um público tão grande. Este fenômeno nos provoca a refletir sobre as nossas próprias práticas de consumo e o tipo de mensagem que desejamos passar, tanto em nosso dia a dia como no que consumimos na mídia. O programa “Love Is Blind” continua disponível para transmissão na Netflix, e certamente provocará mais debates sobre esses temas.
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