Paul Feig, o diretor do reboot de “Ghostbusters” de 2016, conversou sobre como a era política de Donald Trump envolveu sua produção. Em uma declaração, Feig explicou que nunca teve a intenção de transformar a famosa pergunta “quem você vai chamar?” em uma questão política. Ele buscava reviver a franquia respeitando o legado deixado pelo elenco original, especialmente após Bill Murray ter se oposto publicamente a uma sequência.
Feig disse: “Já se passaram 30 anos e Bill e o pessoal eram tão icônicos; eu não queria fazer nada que prejudicasse os filmes originais.” O filme conta com a participação de Kristen Wiig como a física Erin Gilbert e Melissa McCarthy como a pesquisadora paranormal Abby Yates, que se reúnem anos após tentarem provar a existência de fantasmas. Juntas, elas se juntam a Kate McKinnon e Leslie Jones para enfrentar aparições estranhas em Manhattan.
A situação política da época era tensa, com Hillary Clinton concorrendo à presidência em 2016. Feig destacou que muitos críticos do filme nas redes sociais eram apoiadores de Trump. Ele relembrou que Trump atacou diretamente o reboot, afirmando que estava errado refazer “Ghostbusters” exclusivamente com mulheres. “Isso gerou uma reação intensa e transformou o filme em uma declaração política, como se disséssemos: ‘Se você é a favor das mulheres, vai assistir. Se não, então…'”, comentou Feig.
O filme “Ghostbusters” estreou em 15 de julho de 2016 e arrecadou globalmente 229,1 milhões de dólares. Embora os principais atores do original, como Bill Murray e Dan Aykroyd, não tenham retomado seus papéis, eles fizeram cameos na nova versão. A continuação da série se deu em “Ghostbusters: Afterlife” (2021) e “Ghostbusters: Frozen Empire” (2024), com a maioria dos recrutas originais fazendo algumas participações.
Para um olhar mais aprofundado nas reações e experiências de Feig durante a produção, você pode assistir ao conteúdo relacionado disponível online.
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