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CRÍTICA | ‘Tal Pai, Tal Filha’ é simples e previsível demais, mas cumpre bem o seu papel de divertir

Estreou no último dia 3, "Tal Pai, Tal Filha", o mais novo filme de comédia original Netflix, que traz Lauren Miller estreando na direção. Com o serviço de streaming cada vez mais apostando em conteúdo original, dentre muitos deles contestáveis, será que dessa vez eles conseguiram um bom resultado? É o que vamos descobrir agora.
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Estreou no último dia 3, “Tal Pai, Tal Filha“, o mais novo filme de comédia original Netflix, que traz Lauren Miller estreando na direção. Com o serviço de streaming cada vez mais apostando em conteúdo original, dentre muitos deles contestáveis, será que dessa vez eles conseguiram um bom resultado? É o que vamos descobrir agora.

Rachel é uma mulher que está prestes a ser promovida no trabalho e está cada vez mais focada no serviço. Devido ao seu vício em celular, ela é deixada no altar pelo seu noivo. Então seu pai, que ela não vê a mais de 20 anos, aparece, eles ficam bêbados, e ela sem querer o convida para passar a lua-de-mel que já estava organizada em um cruzeiro de luxo. A partir daí, vamos acompanhando o desenvolvimento da relação de pai e filha no decorrer do filme.

A direção e o roteiro são de Lauren Miller, que já fez alguns trabalhos como roteirista e atriz, mas pela primeira vez assume a direção. Aqui a diretora não corre muitos riscos e aposta no básico em tudo, desde a fotografia e trilha sonora, até a edição e som. A ambientação é bonita, afinal é um cruzeiro, mas ainda poderia receber mais destaque.

O roteiro é bastante clichê e previsível, mas os personagens são interessantes e elevam os arcos dramáticos do filme. Temos bons debates sobre paternidade, relacionamentos, vício na tecnologia, representatividade, entre outros assuntos. O humor do filme é funcional, mesmo sem originalidade, o filme é bastante divertido e consegue nos prender o suficiente para nos entregar uma experiência agradável. No final, infelizmente, o filme acaba exagerando para alguns melodramas e forçando situações.

Os trabalhos de atuação são típicos de comédia pastelão, mas cumprem bem ao que se propõem. Os destaques vão para Kristen Bell e Kelsey Gramer, que convencem bem em uma relação de amor e ódio entre pai e filha.

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No geral, “Tal Pai, Tal Filha” não traz nada de novo, é bastante simples e previsível, mas seus bons personagens e um humor bem dosado o tornam um filme divertido para se assistir.

NOTA: 6.2