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CRÍTICA | O Doutrinador

Lançando hoje (01) nos cinemas, o primeiro filme de super-herói brasileiro conta a história de Miguel, um agente do DAE que se vê contrariado pelo sistema que defende e se torna um justiceiro. Apesar de ter uma boa história, O Doutrinador peca na narrativa e em exposição em excesso.
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Lançando hoje (01) nos cinemas, o primeiro filme de super-herói brasileiro conta a história de Miguel, um agente do DAE que se vê contrariado pelo sistema que defende e se torna um justiceiro. Apesar de ter uma boa história, O Doutrinador peca na narrativa e em exposição em excesso.

A história começa contando a vida de Miguel. De uma maneira arrastada, sabemos mais sobre seu trabalho e sua família e o conhecemos até uma tragédia acontecer. A partir dessa tragédia, o filme desanda um pouco, pois em cima de tal acontecimento, o Doutrinador nasce dentro do personagem, mas não vemos como ele nasce. Não há o desenvolvimento de sentimentos e as conveniências que o levam a incorporar tão personagem são muito maçantes.

Em outras situações tal conveniência só cresce. Além disso, a exposição em excesso também estraga um pouco o filme. Não parece ser uma história ruim, apenas mal contada, como se o narrador dos fatos não soubessem bem explicar como aquilo aconteceu. Não fica bem explicado como Miguel se torna o Doutrinador, embora seus motivos fiquem bem claros.

A parte positiva são as atuações e cenas de ação. Curiosamente, o ator Kiko Pissolato foi responsável pela maioria delas. A fotografia do filme também te envolve com os cenários. A iluminação te coloca no mesmo lugar que o personagem e a trilha sonora deixa claro para onde a história deve seguir.

O Doutrinador tinha tudo para emplacar como uma boa narrativa, mas se tornou uma história mal contada. Pelo menos abriu portas para a adaptação de HQs no Brasil.

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