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CRÍTICA | Jurassic World: Reino Ameaçado (Jurassic World: Fallen Kingdom), 2018

Chega ao cinema nos próximos dias, "Jurassic World: Reino Ameaçado", sequência de um dos filmes com maior bilheteria de todos os tempos "Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros". Ambos fazem parte da franquia que está inserida no universo de "Jurassic Park" iniciada em 1993 por Steven Spielberg, que dispensa apresentações. Mas será que a nova produção consegue fazer jus a todo esse universo tão aclamado? É o que vamos descobrir agora.
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Chega ao cinema nos próximos dias, “Jurassic World: Reino Ameaçado“, sequência de um dos filmes com maior bilheteria de todos os tempos “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros“. Ambos fazem parte da franquia que está inserida no universo de “Jurassic Park” iniciada em 1993 por Steven Spielberg, que dispensa apresentações. Mas será que a nova produção consegue fazer jus a todo esse universo tão aclamado? É o que vamos descobrir agora.

Quatro anos após o fechamento do parque, um vulcão entra em erupção na ilha Nublar e coloca em risco a vida dos dinossauros que vivem livremente por lá. Diante disso, é preciso tomar a decisão de salvá-los ou deixá-los abandonados lá para uma nova extinção.

Dessa vez, a direção é de Juan Antonio Bayona, que vem de grandes trabalhos com “O Impossível“, “Sete Minutos Depois da Meia Noite” e a série “Penny Dreadful“. E a adição do diretor é um grande acerto, pois é notável a evolução de toda a parte técnica, amplificando significadamente a experiência audiovisual.

Começando pela fotografia, que é estonteante. Os enquadramentos valorizam ainda mais a imponência dos dinossauros, com cores fortes e vibrantes, assim como o anterior. Os planos são mais longos e deixam a ação fluir muito mais organicamente, as cenas na água, por exemplo, são sensacionais e imersivas. Os efeitos visuais melhoraram bastante, apesar de que em alguns momentos em planos abertos ainda percebemos uma artificialidade. Mas aqui, além de computação gráfica, Bayona trouxe bonecos mecânicos em algumas cenas, fazendo referência ao clássico de Spielberg e deixando tudo ainda mais realista.

A trilha sonora e a mixagem de som dispensam comentários, sempre foram um grande ponto forte de toda a franquia, e aqui não é diferente. Há umas mudanças de tom do filme trazendo elementos de suspense que são bastante bem-vindos, é um filme um pouco mais sombrio do que o anterior, mas não tanto. A montagem também é ótima, já o 3D, infelizmente, não acrescenta em muita coisa, é dispensável aqui.

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O elenco é carismático, Chris Pratt não é um excelente ator, mas faz um bom trabalho físico e mais uma vez está divertido. Bryce Dallas Howard tem um pouco mais de imponência aqui, e a química dela com Pratt é excelente. Isabella Sermon é a grande surpresa aqui, a garotinha que faz apenas seu primeiro filme e já nos deixa esperançoso para ver mais dela, tem uma expressividade muito forte e carrega boa parte do filme. Já o elenco de apoio é completamente esquecível, até porque os personagens são bastante estereotipados.

Narrativamente, o longa opta por não sair de sua zona de conforto. Tudo é muito linear e previsível, com pouca ousadia, apostando naquilo que já havia dado certo antes. Não há um senso de ameaça bem estabelecido, apesar de os personagens estarem sempre a beira do perigo, nós nunca tememos pela vida deles pois o deus ex machina sempre entra em ação. Há também muitas facilitações narrativas e exageros que dependem um pouco da suspensão da descrença, fora os diálogos expositivos. As piadas funcionam em algumas partes e outras não, as melhores delas são as relacionadas ao “casal” protagonista.

Se for para fazer um comparativo com o filme anterior, eu acho esse melhor e mais maduro devido a melhoria dos aspectos técnicos trazidos por Bayona, que elevaram seu patamar. Infelizmente o roteiro ainda deixa bastante a desejar, mas é divertido e certamente vai agradar a maioria dos fãs da franquia.

O filme lança no dia 21 de Junho, mas a partir do dia 7 terão algumas pré-estreias pelo Brasil, confira o trailer: