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CRÍTICA | Do hotel para o mar, Drácula e seus amigos nos divertem novamente em “Hotel Transilvânia 3”

Mês de Julho é sinônimo de férias escolares. Um tempo de diversão e descanso. Com ele sempre estreiam algumas animações e dessa vez, foi a continuação da franquia dos monstros divertidos e atrapalhados, "Hotel Transilvânia 3", da Sony Pictures Animation.
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Mês de Julho é sinônimo de férias escolares. Um tempo de diversão e descanso. Com ele sempre estreiam algumas animações e dessa vez, foi a continuação da franquia dos monstros divertidos e atrapalhados, “Hotel Transilvânia 3”, da Sony Pictures Animation.

Novamente, acompanhamos Drácula, Mavis, Johnny e os demais, em mais uma atrapalhada aventura. Saindo um pouco do hotel, a turma de monstros embarca em um cruzeiro maluco e horripilante para tirar férias.

Animações infantis geralmente tem duas camadas: a da diversão e a do ensinamento. Como divertimento, traz o mesmo nível de piadas dos seus antecessores. Com a introdução de novos personagens, acontecem outros tipos de situações, que apesar de serem “bobas”, conseguem arrancar algumas risadas.

Uma das coisas mais legais da franquia, é como o arco do Drácula e o da Mavis, se divergem até certo ponto, mas que se juntam no final. No primeiro filme temos um pai que super protege a filha e ela querendo conhecer o mundo. No segundo temos a divergência entre avó e mãe de como criar o Dennis. Nesse terceiro, temos a repetição disso. Agora com o Drácula dando uma nova chance ao “tchan” para si mesmo, depois de anos vivendo com a perda da esposa e a Mavis com o pé atrás sobre isso, com receio do pai esquecê-la.

E é aí que a parte do ensinamento entra, tanto para crianças e adultos. Por que não dá uma nova chance ao amor depois de uma perda? E por que não apoiar a pessoa que eu amo, a reencontrar o caminho da paixão? Essa segunda camada funciona bem. Sabe-se que o “tchan”/amor é uma das coisas mais clichê no cinema, mas que ainda funciona.

Ainda temos a figura de um vilão rival ao Drácula, armando um plano mirabolante para matá-lo. É um elemento diferente aos dois primeiros filmes. Porém, tudo leva novamente para a aceitação dos monstros pelos humanos e vice-versa.

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Apesar de não acrescentar muita coisa nova para a franquia, “Hotel Transilvânia 3” continua sendo engraçado, divertido, dando aquela sensação de se sentir bem ao fim do filme e fazendo com queiramos uma outra continuação. Quero ver mais do Drácula e família novamente.