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Conto “Posto de Parada” de Stephen King será adaptado para o cinema

Qual seria sua reação ao presenciar um crime, uma agressão, tão comum nos dias de hoje? Para John Dykstra, um escritor, as coisas nem sempre são como nas histórias que escreve.
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Qual seria sua reação ao presenciar um crime, uma agressão, tão comum nos dias de hoje? Para John Dykstra, um escritor, as coisas nem sempre são como nas histórias que escreve.

Dúvida, medo, coragem e raiva. Um misto de sentimentos povoa a cabeça de Dykstra, que só queria usar o banheiro, e acabou sendo tendo que tomar uma decisão, se meter ou não, na discussão entre um casal que pode acabar mal?

Para tal, ele incorpora Rick Hardin, seu alter ego, um homem forte e decidido que ao contrário de Dykstra, sabe o que fazer.

Este é o mote do conto: “Posto de Parada”, escrito por Stephen King, em 2003, e que será adaptado para o cinema. A Legendary Pictures será responsável pela produção do filme, que contará com a direção de Alex Ross Perry.

O conto originalmente publicado em 2004, na revista Esquire, foi premiado com um National Magazine Award, na categoria ficção. Ele está presente no livro “Ao cair da noite”. Nesta coletânea de histórias curtas outro trabalho do mestre está em fase de produção para o cinema, “A Corredora”.

Ao Cair da Noite

Qual seria sua reação ao presenciar um crime, uma agressão, tão comum nos dias de hoje? Para John Dykstra, um escritor, as coisas nem sempre são como nas histórias que escreve.
(Foto: Fernando Rhenius)

O livro foi lançado nos Estados Unidos em 2008 e apresenta 14 contos, entre eles N. que virou uma HQ, lançada no Brasil pela Darkside BooksA Corredora, e um dos mais emocionantes do trabalhos do mestre, As coisas que eles deixaram para trás, que narra o sentimentos dos americanos após 11 de setembro. No Brasil ele foi lançado em 2011 pela editora Suma. A tradução é de Fabiano Morais.

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Confira a sinopse do livro

Em Ao cair da noite, os mortos estão por toda parte, seja ouvindo música country em “Willa”, ou ligando para casa de um celular, como no conto The New York Times a preços promocionais imperdíveis. Mas, nessas histórias, os vivos não estão em melhores condições, e algo terrível está sempre à espreita.

Em A bicicleta ergométrica, uma rotina de exercícios visando reduzir o colesterol ruim pode levar um homem a uma viagem inspiradora – e aterrorizante. A fronteira que separa os vivos dos mortos é muitas vezes enganosa, e os fios que mantêm os indivíduos presos à realidade podem se romper a qualquer momento.

Em As coisas que eles deixaram para trás, os pertences de mortos do 11 de Setembro começam a perseguir um sobrevivente atormentado pela culpa.

No conto N., o transtorno obsessivo-compulsivo de um indivíduo em contar um círculo de pedras – são sete ou oito? – é a única coisa que mantém a humanidade protegida do desconhecido.

Em Mudo, um vendedor ambulante de livros dá carona para um mudo, sem saber que o homem silencioso no banco do carona escuta bem até demais.
Ao cair da noite é o momento em que nada é o que parece. A hora perfeita para ler Stephen King.