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“Boa Tristeza: Daniel Levy faz uma estreia respeitável, porém pouco inspirada, como diretor de longa-metragem, em um drama de amor, perda e amizade. Ruth Negga e Himesh Patel também estrelam nesta produção original da Netflix, com Levy, co-criador de ‘Schitt’s Creek’, interpretando um artista que passa um ano de luto por seu marido antes de fazer uma descoberta surpreendente sobre seu relacionamento.”

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“Good Grief” é o novo filme original da Netflix dirigido por Daniel Levy, co-criador de “Schitt’s Creek”. O drama aborda temas como amor, perda e amizade, com a participação de Ruth Negga e Himesh Patel no elenco. A história gira em torno de um artista que passa um ano de luto por seu marido antes de fazer uma descoberta surpreendente sobre o relacionamento deles.

No longa, Levy faz sua estreia como diretor de longa-metragem de forma respeitável, mas com pouca inspiração. A trama apresenta alguns momentos emocionantes e as performances dos atores são sólidas. No entanto, falta originalidade e profundidade ao filme, o que acaba prejudicando a experiência do público.

A história de “Good Grief” tem potencial para explorar temas complexos, como luto, identidade e autoaceitação. Infelizmente, a narrativa segue uma linha previsível e não oferece muitas surpresas ao espectador. Além disso, a falta de aprofundamento nos personagens torna difícil se conectar emocionalmente com suas jornadas.

Ruth Negga e Himesh Patel entregam performances competentes, mas não são capazes de elevar o filme além de sua narrativa desanimadora. As interações entre os personagens são razoavelmente convincentes, mas não o suficiente para criar um impacto duradouro.

A direção de Levy é habilidosa, com algumas sequências visualmente agradáveis, mas no geral, falta um toque distintivo que deixe sua marca como diretor. O roteiro também carece de diálogos memoráveis e situações que realmente prendam a atenção do público.

Os momentos mais interessantes de “Good Grief” estão relacionados à descoberta surpreendente que o protagonista faz sobre seu relacionamento passado. Essa revelação traz uma reviravolta na trama, mas é explorada de forma superficial e não recebe a devida atenção para realmente cativar o espectador.

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No entanto, é importante reconhecer que “Good Grief” aborda temas relevantes e necessários, como a importância do luto e o processo de cura. A representação LGBTQ+ também é um aspecto positivo do filme, mostrando relacionamentos amorosos entre pessoas do mesmo sexo de forma natural e respeitosa.

Em suma, “Good Grief” é um filme com boas intenções, mas que falha em criar uma experiência memorável. A falta de originalidade e profundidade prejudica a narrativa, apesar das performances sólidas. Embora seja um esforço respeitável de Daniel Levy como diretor, é uma estreia que não se destaca entre os filmes do gênero. Vale a pena assistir pelo seu elenco talentoso e pelo tema importante abordado, mas não espere grandes surpresas ou momentos memoráveis.