A pirataria de mangás tem causado grandes prejuízos para a indústria de quadrinhos japonesa. Um estudo realizado pela Associação de Editores de Mangá do Japão revelou que a pirataria digital de mangás custou cerca de 2,36 bilhões de dólares à indústria em 2020. Esse número representa um aumento de 8,1% em relação ao ano anterior. E a situação tende a piorar nos próximos anos.
De acordo com a pesquisa, a pirataria de mangás está aumentando devido ao crescimento do acesso à internet em todo o mundo e a facilidade de compartilhamento de arquivos. Além disso, a oferta de mangás digitalizados de forma ilegal está cada vez mais diversificada, o que atrai ainda mais leitores.
As consequências desse cenário não são apenas financeiras. A pirataria também pode prejudicar a indústria como um todo, afetando os empregos de pessoas envolvidas na produção de mangás, como roteiristas, desenhistas e editores. Além disso, a qualidade dos mangás piratas pode ser inferior, já que muitas vezes são digitalizados de forma precária e sem a autorização dos autores.
Para combater esse problema, a Associação de Editores de Mangá do Japão está tomando medidas legais para reprimir a pirataria. Além disso, estão buscando formas de disponibilizar mangás de forma legal e lucrativa, incentivando os leitores a adquirirem as obras autênticas.
No entanto, apesar dos esforços da indústria, a pirataria de mangás ainda é uma realidade e um desafio a ser enfrentado. A Associação estima que, se a tendência atual continuar, a pirataria de mangás custará à indústria 2,94 bilhões de dólares em 2023. Isso justifica a urgência em buscar soluções para proteger os direitos autorais e garantir a continuidade dessa forma de arte tão amada em todo o mundo.
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