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Universal tentou realizar grande mudança em “A Lista de Schindler”, mas foi recusada por Steven Spielberg

Universal tentou realizar grande mudança em "A Lista de Schindler", mas foi recusada por Steven Spielberg
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Steven Spielberg foi inflexível em fazer “A Lista de Schindler” em preto e branco, o que causou preocupação à Universal na época. O estúdio tentou fazer uma grande mudança no filme, mas Spielberg se recusou. A obra, lançada em 1993, é um dos filmes mais aclamados da história do cinema, retratando os horrores do Holocausto.

“A Lista de Schindler” conta a história verídica de Oskar Schindler, um empresário alemão que salvou mais de mil judeus durante a Segunda Guerra Mundial, ao empregá-los em suas fábricas. Spielberg decidiu filmar em preto e branco para transmitir a gravidade e a seriedade do tema abordado.

No entanto, a Universal temia que a falta de cores pudesse afastar o público. Naquela época, filmes em preto e branco já não eram tão comuns. O estúdio pediu a Spielberg para tornar o filme colorido, mas ele se manteve firme em sua visão artística.

O diretor considerava que as imagens em preto e branco dariam maior autenticidade ao filme, aproximando-o dos eventos históricos retratados. Spielberg acreditava que as cores poderiam distrair o público do conteúdo emocional e impactante do filme, reduzindo sua eficácia.

A resistência de Spielberg se mostrou acertada, pois “A Lista de Schindler” foi um sucesso de crítica e bilheteria. O filme recebeu sete Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor, e é considerado uma obra-prima do cinema. A decisão de filmar em preto e branco contribuiu para a atmosfera sombria e intensa do longa-metragem, destacando a brutalidade e a esperança presentes na história.

“A Lista de Schindler” é também um testemunho poderoso sobre o Holocausto, retratando os horrores vivenciados pelos judeus e a coragem excepcional de Schindler. O uso do preto e branco na cinematografia reforça a seriedade do tema e nos leva a refletir sobre os acontecimentos históricos.

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O filme de Spielberg é uma obra cinematográfica marcante e importante, que continua a emocionar e educar as gerações futuras sobre os horrores do Holocausto. A decisão de manter o filme em preto e branco foi uma escolha artística corajosa e bem-sucedida, que contribuiu para o impacto duradouro e universal da narrativa.

Em suma, Steven Spielberg foi inflexível em sua decisão de filmar “A Lista de Schindler” em preto e branco, apesar das preocupações da Universal. Sua visão artística prevaleceu e resultou em um filme poderoso e premiado. A escolha de Spielberg deu ao filme uma autenticidade e intensidade que ajudaram a transmitir a gravidade do Holocausto e a história de Oskar Schindler.