Disney enfrenta desafios significativos em sua divisão de parques temáticos, especialmente com a aproximação da inauguração do Epic Universe, o novo parque da Universal Studios, marcado para abrir em 22 de maio de 2025. Este novo empreendimento não é apenas uma expansão dos parques já existentes, mas um novo espaço que incorporará grandes franquias sob a bandeira da Universal. O surgimento do Epic Universe representa uma realidade alarmante para a Disney, que precisa se reinventar diante da concorrência.
Em abril de 2023, a Disney celebrou o 25º aniversário de seu quarto parque temático, o Animal Kingdom, mas essa celebração também destacou a falta de novas adições à Walt Disney World, que não viu a abertura de um novo parque nos últimos 25 anos. Embora a Disney tenha realizado algumas atualizações ao longo dos anos, como áreas temáticas baseadas em “Star Wars” e “Avatar”, a Universal continuou a inovar, lançando atrações como o Wizarding World of Harry Potter e o parque aquático Volcano Bay.
O Epic Universe se apresenta como uma resposta à necessidade da Universal de expandir sua oferta de atrações. O parque contará com áreas dedicadas a franquias como Harry Potter, um Dark Universe baseado em filmes de monstros e uma seção inspirada em “Como Treinar o Seu Dragão”, além de um Super Nintendo World que promete novas experiências além da popular atração Mario Kart: Bowser’s Challenge. Essas adições indicam que a Universal está preparada para capturar a imaginação dos visitantes de maneiras que a Disney parece estar demorando a fazer.
Os problemas da Disney vão além da concorrência. Quando inaugurou o Disney California Adventure em 2001, o parque enfrentou críticas e precisou passar por um processo de reformulação ao longo dos anos. Apesar dos muitos planos e anúncios feitos pela Disney em exposições como a D23 Expo, muitos projetos não se concretizaram ou foram adiados, o que gera frustração entre os fãs. A Disney tem uma vasta propriedade intelectual e o espaço necessário para lançamentos ambiciosos, mas parece hesitante em aproveitar essas oportunidades.
Enquanto isso, a Universal não perdeu tempo em responder às mudanças no mercado, adaptando-se rapidamente aos eventos e demandas dos visitantes. A Disney, por outro lado, parece estar presa a uma tendência de inércia em termos de inovação, arriscando ficar para trás. A promessa de uma nova área temática dedicada aos vilões na Disney é um exemplo de como a companhia ainda busca maneiras de engajar seu público, mas questões de execução no passado geram desconfiança.
A rivalidade entre Disney e Universal poderá esquentar ainda mais com a inauguração do Epic Universe. Ambas as empresas têm um rico acervo de material para transformar em atrações, mas a maneira como cada uma direciona seus esforços de expansão e inovação pode determinar quem sairá na frente nesta corrida. Disney precisa agir rapidamente para se manter relevante e evitar que a Universal conquiste ainda mais espaço e popularidade entre os visitantes dos parques temáticos.
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