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Um Banho de Sangue: A Saga Brutal de 1502 em Estocolmo

Um Banho de Sangue: A Saga Brutal de 1502 em Estocolmo
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**Stockholm Bloodbath: Uma Saga Épica de Guerra com toques de Comédia Negra**

“Que dia bonito para um banquete de sangue”, é a frase que define o clima sombrio da nova obra do diretor Mikael Håfström. Com 151 minutos de duração, “Stockholm Bloodbath” se baseia em eventos reais ocorridos na Escandinávia em 1502, como evidenciado pelo cartão de abertura que afirma: “Uma grande parte disso realmente aconteceu”.

Embora o filme tenha a intenção de ser um épico de guerra, há uma forte influência de comédia negra, semelhante ao estilo de David O. Russell. No entanto, as tentativas de humor em “Stockholm Bloodbath” muitas vezes prejudicam a tensão, tornando a experiência menos impactante. Håfström, que também dirigiu “Slingshot”, parece mais confortável em explorar o drama psicológico.

**Sinopse e Enredo**

A trama gira em torno das irmãs Anne (Sophie Cookson) e Freja (Alba August), que buscam vingança após a brutal morte de sua família por soldados dinamarqueses. A história se desenrola em meio a uma luta política entre Suécia e Dinamarca, culminando em uma execução em massa.

**Data de Lançamento**
“Stockholm Bloodbath” será lançado nos cinemas e em plataformas sob demanda no dia 8 de novembro de 2024.

**Elenco**
– Sophie Cookson
– Alba August
– Claes Bang
– Emily Beecham
– Matias Varela
– Jakob Oftebro
– Mikkel Boe Følsgaard
– Thomas Chaanhing
– Declan Hannigan
– Wilf Scolding

**Duração**
2h 31m

**Aspectos Positivos e Negativos**
*Conclusões sobre a obra:*

**Positivos:**
– Sequências de ação impressionantes e violentas, embora o ritmo diminua no final.
– Um elenco talentoso e direção estilosa enriquecem a narrativa.

**Negativos:**
– Tentativas de comédia são fracas e não se sustentam.
– A quantidade excessiva de personagens e tramas secundárias torna o filme excessivamente longo.

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**Influências e Comparações**
Håfström evoca a estética de diretores como Zack Snyder, especialmente em cenas de violência que lembram um “casamento vermelho”, onde a família das irmãs é dizimada. As irmãs partem para Estocolmo em busca de vingança, em meio ao reino do tirano Rei dinamarquês Kristian II (Claes Bang), que busca manter a paz entre os dois países. A performance de Bang se destaca, dando vida a um personagem intrigante e carismático, que muitas vezes rouba a cena.

**Confusão de Personagens**
O filme adensa uma complexa teia de personagens, incluindo irmãos traiçoeiros e uma rainha que se une às irmãs. O espião Hemming Gadh (Ulrich Thomsen) é uma figura ambígua que navega pelo caos, mas o excesso de personagens pode dificultar o entendimento por parte do público.

**Linguagem e Autenticidade**
Uma questão debatida é o uso exclusivo do inglês por todos os personagens, o que pode reduzir a autenticidade histórica do filme. Especialistas em cinema argumentam que a inclusão de diálogos em idiomas nativos poderia enriquecer ainda mais a narrativa.

“Stockholm Bloodbath” procura atrair um público comercial, mas é uma experiência que deixa a desejar em sua tentativa de equilibrar a ação com a comédia.

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