O programa “Saturday Night Live” (SNL) está comemorando seu 50º aniversário e, com essa celebração, surgem novas histórias e revelações sobre sua trajetória. Um dos episódios mais polêmicos desse histórico foi quando Donald Trump, então candidato à presidência, foi convidado a ser o apresentador do programa, o que gerou uma forte reação de críticos e membros da equipe.
Antes de sua presidência, Trump era uma figura conhecida na televisão, especialmente por seu reality show “The Apprentice”. No entanto, após fazer comentários ofensivos sobre imigrantes, a NBC decidiu não continuar com ele à frente do programa. Apesar disso, o criador do SNL, Lorne Michaels, surpreendeu a todos ao convidar Trump para apresentar um episódio da série.
O convite a Trump provocou reações intensas, especialmente entre os antigos colaboradores de SNL. Tim Robinson, que na época era escritor do programa, expressou sua indignação de forma contundente. Segundo informações, Robinson teria dito: “Lorne perdeu a cabeça e alguém precisa dar um jeito nisso”. A reação de outros fãs nas redes sociais foi igualmente negativa, com muitos questionando a decisão de Trump ser convidado para o show.
Michaels, por outro lado, defendia que o programa deveria manter uma postura não partidária, mas essa ideia foi amplamente criticada por aqueles que acreditavam que a presença de Trump no SNL acabou colaborando para sua eleição. A regulamentação de tempo igual aos candidatos foi citada como uma violação quando Trump foi escolhido para apresentar o programa, gerando mais polêmica.
Após a eleição de Trump, Lorne Michaels reiterou a importância do episódio, enfatizando que as opiniões pessoais dos envolvidos não deveriam impedir a diversidade de vozes no programa. Ele afirmou: “Temos nossos preconceitos. Temos nossos favoritos, mas você não pode ser Samantha Bee”, destacando a dificuldade de manter um equilíbrio em um ambiente tão polarizado.
O episódio de Trump no SNL permanece como um marco na história do programa, refletindo as tensões políticas do período e o impacto que a televisão pode ter na cultura e na política.
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