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Tropico: Da periferia a fenômeno musical em ascensão

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Tropico, um nome que tem se destacado na cena musical italiana, compartilha sua jornada e a inspiração por trás de suas músicas em uma recente entrevista. Nascido Davide Petrella, em 1985, em Napoli, ele declara: “Eu sempre soube que a música era meu caminho. Comecei a escrever músicas e letras ainda criança, aos 5 ou 6 anos”. Com uma trajetória de mais de 15 anos, Tropico se tornou uma figura central na música italiana, conhecido por suas colaborações e por ser o autor de vários sucessos.

Recentemente, Tropico trabalhou em “Gangsta Story”, uma colaboração com Dat Boi Dee, exibida no programa “Say Waaad?”, transmitido pela Radio DEEJAY. Ambos discutem a profunda conexão que têm com Napoli, e Tropico menciona os desafios de crescer em bairros onde fazer música era considerado quase impensável. “Vengo da quartieri dove fare musica è abbastanza impensabile, una follia”, explica ele.

Seu envolvimento na música começou cedo. Aos 11 anos, já estava escrevendo canções e, em 2008, lançou seu primeiro EP com a banda Le Strisce. Um ponto crucial em sua carreira foi sua conexão com Cesare Cremonini, que o ajudou a entrar no mundo da composição profissional, contribuindo para o álbum “Logico”. Em 2017, escreveu “Vorrei ma non posso” e “Pamplona”, colaborando com artistas como J-Ax, Fedez e Fabri Fibra, solidificando sua posição na indústria.

Tropico lançou seu primeiro álbum solo, “Litigare”, em 2018. Com seu nome artístico, lançou dois álbuns: “Non esiste amore a Napoli” e “Chiamami quando la magia finisce”. O sucesso continuou, com singles como “Che mme lassat’ a fa” e “Fantasie”, este último produzido em parceria com Cremonini.

Na entrevista, ele discutiu seu trabalho como autor de letras, incluindo canções que se destacaram no Festival de Sanremo 2023, como “Due vite” de Marco Mengoni e “Ceneri” de Lazza. Tropico compartilha que trabalhar com rappers muitas vezes exige uma colaboração intensa, onde as ideias de ambos os lados devem se encontrar: “Se non collabori, muori.”

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Sobre sua cidade natal, Tropico destaca que Napoli sempre foi um berço de talentos musicais, afirmando que “c’è tanto fermento a Napoli, è una città che non muore mai”. Ele acredita que há muitas ideias emergentes na cena musical e espera que essa efervescência continue.

Por fim, Tropico menciona: “Fazer música em napolitano tem um sangue diferente. Chega mais dentro, de uma certa forma.” Sua paixão pela música e a energia vibrante de sua cidade natal são evidentes em cada palavra, inspirando não apenas a ele, mas a uma nova geração de músicos.