10 – The Josua Tree (1987) – U2
The Joshua Tree foi o quinto álbum de estúdio do U2, tendo sido lançado no dia 09 de março de 1987. Em contraste com a ambiente de experimentação seu álbum de 1984, The Unforgettable Fire, o U2 destinou um som mais cru e pulsante em The Joshua Tree, dentro dos limites das estruturas estritas das músicas. O álbum é influenciado pela música americana e música irlandesa.
O álbum retrata os sentimentos conflitantes de amor e ódio dentro dos Estados Unidos, com letras socialmente e politicamente conscientes embelezadas com imagens espirituais. The Joshua Tree levou o U2 para um novo patamar, transformando-os em uma das maiores banda do rock. O álbum é também o mais bem sucedido da banda, tendo vendido mais de 25 milhões de cópias. Ouça o álbum na íntegra.
https://www.youtube.com/watch?v=XmSdTa9kaiQ
09 – Let It Bleed (1969) – The Rolling Stones
Tendo músicas como “You Can’t Always Get What You Want”, “Midnight Rambler” e a faixa que dá nome ao álbum, os Rolling Stones fecharam os anos 60 com chave de ouro, alcançando a posição de número 1 no Reino Unido, batendo o álbum Abbey Road, dos Beatles.
Em 2000 a revista Q o colocou em 28º em sua lista dos 100 Maiores Discos Britânicos de Sempre. Em 2001, a rede de TV VH1 colocou Let It Bleed em 24º em seu estudo dos melhores álbuns. Em 2003, foi listado como 32° na lista dos 500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos, da revista Rolling Stone. Ouça o álbum na íntegra.
08 – Ten (1991) – Pearl Jam
Ten foi o álbum de estreia da banda grunge estadunidense Pearl Jam, lançado em 27 de agosto de 1991. Ten não foi um sucesso imediato, mas no final de 1992, o álbum havia alcançado o 2º lugar na parada Billboard 200. O álbum produziu três singles de sucesso: “Alive”, “Even Flow” e “Jeremy”, além da canção “Black”, que não foi um single, mas teve um enorme sucesso. O álbum vendeu cerca de 13.500.000 cópias, e permanece como o álbum mais bem sucedido do Pearl Jam. As letras do vocalista Eddie Vedder para Ten lidam com temas como depressão, suicídio, solidão e morte.
O álbum também aborda questões sociais como a falta de moradia (“Even Flow”) e o uso de hospitais psiquiátricos (“Why Go”). A canção “Jeremy” e o seu vídeo foram inspirados em uma história real, em que um estudante do ensino médio atira em si mesmo na frente de seus colegas de escola. Ouça o álbum na íntegra.
https://www.youtube.com/watch?v=MS91knuzoOA
07 – The Number of the Beast (1982) – Iron Maiden
The Number of the Beast foi o 3º álbum de estúdio da banda inglesa Iron Maiden. O álbum marca a estréia do vocalista Bruce Dickison, que substituiu Paul Di’Anno; é o último álbum da banda com o baterista Clive Burr. The Number of the Beast obteve grande sucesso comercial e crítico, tornando-se o primeiro álbum do Iron Maiden a alcançar a posição 1º nas vendas do Reino Unido.
Contém algumas das mais famosas canções do grupo, como “The Number of the Beast” e “Run to the Hills” – sendo que esta última foi o primeiro single da banda a entrar no Top 10 inglês. A Rolling Stone posicionou-o em 4º, numa votação feita pelo público para os “Melhores Álbuns de Heavy Metal de Sempre”. Ouça o álbum na íntegra.
06 – Back In Black (1980) – AC/DC
Back in Black foi o 7º de estúdio da banda australiana AC/DC. O álbum marca a estréia do vocalista Brian Johnson, que se juntou a banda após a morte do lendário Bon Scott. A banda sentiu a perda do seu então líder, tanto que chegou a considerar encerrar as atividades. Mas o AC/DC seguiu, e no dia 25 de julho de 1980, lançou o seu álbum de maior sucesso. Back in Black é o álbum de rock mais vendido da história, alcançando, até hoje, 51 milhões de vendas.
Na época do lançamento, o álbum foi aclamado pela crítica, tendo recebido nota máxima de diversas revistas, incluindo Rolling Stone e All Music. Back In Black está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Ouça o álbum na íntegra.
05 – Abbey Road (1969) – The Beatles
Abbey Road foi o 12° álbum lançado pela banda britânica The Beatles. Foi lançado em 26 de setembro de 1969, e leva o mesmo nome da rua de Londres onde situa-se o estúdio Abbey Road. O álbum foi produzido e orquestrado pelo lendário produtor George Martin, que por causa da sua importância e participação, sempre era chamado de “o quinto Beatle”. A famosa fotografia da capa do álbum foi tirada do lado de fora dos estúdios Abbey Road em 8 de agosto de 1969 por Iain Macmillan.
Na época do lançamento o álbum foi bem recebido, e é tido até pelos fãs da banda como o melhor álbum do grupo, junto com “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”. Só nos dois primeiros meses, Abbey Road vendeu quatro milhões de cópias, estreando no topo da parada no Reino Unido, onde ficou por 11 semanas (foi desbancado por “Let it bleed”, dos Rolling Stones). Desde 1969, o total de cópias vendidas no mundo todo ultrapassa os 30 milhões. Ouça o álbum na íntegra.
04 – New Jersey (1988) – Bon Jovi
Após o enorme sucesso do álbum “Slippery When Wet” – que vendeu mais de 30 milhões de cópias -, o Bon Jovi tinha a pressão de manter o sucesso e lançar um álbum a altura de Slippery When Wet. Não seria uma tarefa fácil, tendo em conta que o álbum se tornou um clássico instantâneo, e levou a banda ao patamar das maiores dos anos 80. O track list de Slippery When Wet conta com grandes sucessos, incluindo “Livin’ On a Prayer”, “Wanted Dead or Alive” e “You Give Love a Bad Name”.
A banda lidou bem com a pressão, e no dia 13 de setembro de 1988, colocou nas lojas o álbum “New Jersey”. O álbum possui o nome da terra natal dos integrantes do grupo. Seria chamado originalmente de Sons of Beaches e foi planejado como um álbum duplo (ouça). Os singles “Bad Medicine”, “Born to Be My Baby”, “I’ll Be There For You”, “Lay Your Hands on Me” e “Living in Sin” foram grandes sucessos, e figuram até hoje nos setlist’s dos shows da banda. Mas não só os singles foram bem recebidos, todo o restante do track list (“Blood on Blood”, “Homebound Train”, “Wild Is the Wind”, “Stick to Your Guns” e “99 in the Shade”) são músicas amadas pelos fãs.
03 – Who’s Next (1971) – The Who
Who’s Next foi o quinto álbum de estúdio do The Who, lançado em 2 de agosto de 1971. É considerado um dos melhores álbuns de estúdio da banda, entrando inclusive para a lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. O álbum surgiu das cinzas do desastroso projeto Lifehouse, que Pete Townshend pretendia organizar como um concerto ao vivo em que os dados pessoais de integrantes da platéia eram transferidos para um sintetizador análogo ARP para criar músicas contínuas que se complementavam. Grandes sucessos da banda estão em Who’s Next, incluindo “Baba O’Riley”, “Won’t Get Fooled Again”, “My Wife” e “Behind Blue Eyes”.
As músicas apresentam arranjos que formam uma parede de som. O álbum afortunadamente surgiu em uma época em que grandes avanços foram feitos em termos de engenharia de som, e pouco antes da introdução de sintetizadores musicais. O resultado foi um som absolutamente espantoso para a época, e praticamente inédito no rock.
Em 2003 o canal de TV VH1 classificou Who’s Next como o 13° “Melhor Álbum de Todos os Tempos”. Ele ficou em 28° na lista dos “500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos” da Rolling Stone. Ouça o álbum na íntegra.
02 – Parnoid (1970) – Black Sabbath
Paranoid foi o segundo álbum de estúdio da banda de Heavy Metal Black Sabbath, lançado em 1970. O álbum chegou ao topo das paradas musicais britânicas, tornou-se o mais vendido da banda, e possui alguns de seus maiores sucessos, como “Iron Man”, “War Pigs” e “Paranoid”. O disco é constantemente considerado um dos mais essenciais e influentes da história do Heavy Metal, sendo incluído na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Em 2017, foi eleito o melhor álbum de metal de todos os tempos pela revista Rolling Stone.
Formado em Birmingham, os integrantes do Black Sabbath cresceram em uma cidade destruída pela Segunda Guerra Mundial. Birmingham era uma cidade pobre da Inglaterra. Por causa desta realidade difícil, as músicas escritas pelo baixista Geezer Butler, não se tratavam de alegria ou felicidade, como eram as letras dos anos 60. O título original de “War Pigs” foi “Walpurgis”, relacionando com o sabbat das bruxas. “Walpurgis é como o Natal para os satanistas. E para mim, a guerra era o grande Satanás”, disse o baixista e letrista Geezer Butler, que também acrescentou: “Não era sobre política, governo ou qualquer coisa. Era [sobre] o mal. Então eu estava dizendo ‘generais reunidos nas massas / assim como bruxas em missas negras’ para fazer uma analogia. Mas quando trouxemos para a gravadora, pensaram que “Walpurgis” parecia muito satânico. E foi quando nós o transformamos em ‘War Pigs’. Mas não mudamos as letras, porque elas já estavam finalizadas.” O single “Fairies Wear Boots” relata um acontecimento em que a banda foi agredida por Skinheads na Alemanha em 1969 quando ainda se chamavam Earth. Ouça o álbum na íntegra.
01 – Led Zeppelin IV (1971) – Led Zeppelin
Led Zeppelin IV começa com “Black Dog”, “Rock and Roll”, “The Battle of Evermore” e “Stairway to Heaven”. O que uma banda precisa fazer além disso? A banda começou a gravar o disco em dezembro de 1970 e usou vários estúdios na Inglaterra e nos Estados Unidos, com as gravações sendo acompanhadas por membros dos The Rolling Stones, outro grupo que estava em destaque na época. A principal faixa do álbum, “Stairway to Heaven”, foi composta pelo guitarrista Jimmy Page em parceria com o vocalista Robert Plant enquanto a banda estava em turnê pelos Estados Unidos, e mesmo nunca tendo sido lançada como single, tornou-se a canção de maior sucesso daquele ano, e é considerada até hoje uma das melhores gravações musicais de todos os tempos.
“Black Dog” teve sua estrutura básica composta pelo baixista John Paul Jones, que queria criar uma melodia para que as pessoas só ouvissem ao invés de dançar, inspirado pelo jazz rock e pelo electric blues; a banda se inspirou na canção de 1969 “Oh Well”, do Fleetwood Mac, para criar a atmosfera da canção e o título foi criado em referência a um “Cachorro Preto” que era visto entrando e saindo do pátio do Headley Grange Studios enquanto a banda estava lá. “Rock and Roll” foi composta ao estilo de jazz blues, baseado na sequência de acordes conhecida como Twelve-bar blues; Jimmy Page explicou que a canção foi criada “acidentalmente” quando a banda estava tentando, sem sucesso, terminar a faixa “Four Sticks”. “The Battle of Evermore”, assim como muitas canções do grupo, tem referências à saga “O Senhor dos Anéis”, de J. R. R. Tolkien. “Stairway to Heaven” foi criada em parceria de Jimmy e Robert e formatada em duas seções, com a primeira parte de caráter acústico apenas com violão e o som leve de uma flauta, com inspirações no folk rock, e na segunda parte são introduzidos os instrumentos elétricos, com um longo solo de Jimmy encerrando a melodia.
“Misty Mountain Hop” foi criada por John Paul Jones e é descrita como uma canção ao clássico estilo de hard rock que começa com John Paul tocando piano elétrico, e o baixista também inclui partes de teclado e sons de sintetizadores. “Four Sticks” foi titulado assim porque John Bonham gravou a bateria usando “Quatro Baquetas”, e a banda teve dificuldades em finalizar a canção por não conseguir alcançar a sonoridade desejado, levando Jimmy a gravar e descartar vários solos até achar o som que lhe pareceu mais adequado; um dos solos descartados foi o que acabou originando a canção “Rock and Roll” pouco tempo depois. “Going to California” é uma canção que também foi baseada no folk rock, desenvolvida com um violão e um bandolim, e para gravar seu solo, Jimmy usou a frequência Double drop D tuning, na época inovadora e considerada dificílima de se alcançar com perfeição. “When the Levee Breaks” foi originalmente gravada e lançada em 1929 pelo casal Kansas Joe McCoy e Memphis Minnie em referência à uma grande enchente ocorrida no estado americano do Mississippi em 1927; a banda regravou a letra, mas criou uma nova melodia baseado em um solo de Jimmy Page criado especialmente para aquela faixa; a performance do baterista John Bonham é descrita como uma das mais “poderosa” na discografia da banda.
21. Estudante de Ciências Sociais. Apaixonado por música, cinema e literatura russa.