Stephen King, renomado autor de suspense e terror, tem em sua longa carreira apenas um filme dirigido por ele – e os resultados foram desastrosos. Estamos falando de “Máquina Mortífera” (Maximum Overdrive, no original).
Lançado em 1986, o filme foi baseado no conto “Caminhões” de King, e marcou sua estreia como diretor. No entanto, tanto críticos quanto o próprio King não tiveram uma boa recepção em relação à produção.
“Maximum Overdrive” conta a história de um grupo de pessoas que se veem presas em um posto de gasolina, enquanto caminhões e máquinas em todo o mundo ganham vida própria e começam a atacar os humanos. O filme incorpora elementos de suspense e ficção científica, mas falha em trazer uma narrativa coesa e personagens bem desenvolvidos.
A principal crítica ao filme reside na direção de Stephen King. Mesmo sendo um mestre da escrita, parece que a transição para a direção não foi bem sucedida. King admitiu posteriormente que seu abuso de drogas e álcool na época prejudicaram sua tomada de decisões e a qualidade do filme.
Há vários problemas evidentes em “Máquina Mortífera”. A falta de coerência na história e a falta de tensão são algumas das principais falhas. Além disso, as atuações não convincentes do elenco contribuem para a sensação de desastre total.
O próprio King já afirmou que detesta o filme, considerando-o sua “única piada”. Ele declarou em uma entrevista: “O filme é tão ruim que até mesmo os leitores mais fanáticos do meu trabalho têm dificuldade de gostar”. King também revelou que não possui boas lembranças da experiência de dirigir o filme e que não tem interesse em dirigir novamente.
Apesar das críticas negativas e do próprio desgosto de Stephen King pelo filme, “Máquina Mortífera” alcançou um status cult e tem seus fãs dedicados. Seja pela curiosidade de ver um trabalho pouco aclamado de um mestre do suspense ou pelo simples prazer de assistir a uma produção “trash”, o filme ainda encontra seu público.
Em resumo, “Maximum Overdrive” foi o único filme dirigido por Stephen King e foi comprovadamente uma experiência desastrosa para ele. Embora a produção tenha recebido críticas negativas e o próprio King não tenha uma opinião favorável sobre ela, o filme ainda atrai um público fiel. Talvez seja uma prova de que até mesmo os mestres podem cometer erros e que nem tudo o que escrevem se traduz bem nas telas de cinema.
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