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“Star Trek: Section 31 Desilude com Falta de Diversão”

"Star Trek: Section 31 Desilude com Falta de Diversão"
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**Star Trek: Section 31 – O Que Esperar**

“Star Trek: Section 31”, que será disponibilizado em 24 de janeiro de 2025 no Paramount+, traz Michelle Yeoh de volta como a intrigante Imperatriz Philippa Georgiou, personagem introduzida na primeira temporada de “Star Trek: Discovery”. Este filme original da plataforma se foca na jornada de Georgiou lidando com seus pecados do passado enquanto é recrutada pelo departamento secreto da Frota Estelar, responsável pela proteção da Federação Unida dos Planetas.

A produção é dirigida por Olatunde Osunsanmi e escrita por Craig Sweeny, mas, apesar de suas intenções, parece ter perdido o espírito que fez a franquia “Star Trek” tão encantadora. A narrativa começa num tom de brincadeira quando Georgiou comenta sobre a Frota Estelar: “Frota Estelar… onde a diversão vai morrer.” Essa frase pode ser vista como uma previsão sobre a experiência do público durante o filme, que, embora não seja entediante, falha em capturar a essência que tornou “Star Trek” tão amada.

### O que Funciona

1. **Michelle Yeoh e Omari Hardwick**: A química entre Yeoh e Hardwick é um dos pontos altos da produção. Yeoh, com sua performance, mostra a complexidade de Georgiou enquanto lidamos com seu passado e escolhas difíceis.

2. **Ação e Humor**: Apesar das falhas, há ação envolvente e momentos de humor que podem agradar os fãs. As cenas dinâmicas oferecem um vislumbre do que poderia ser uma série mais bem trabalhada.

### O Que Deixa a Desejar

1. **Falta de Direção Coesa**: O filme parece ter passado por várias reescritas, resultando em uma trama confusa que não sabe exatamente qual direção seguir.

2. **Problemas Técnicos**: A cinematografia é muitas vezes escura, e a edição desarticulada prejudica a fluidez narrativa, fazendo com que o resultado final seja visualmente menos atraente.

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3. **Desligamento da Essência de Star Trek**: Os elementos clássicos da franquia, como a visão otimista e visionária que sempre foi uma marca registrada, estão ausentes. O sentimento de esperança e conexão humana, presentes mesmo nas histórias mais sombrias do universo “Star Trek”, ficam perdidos.

Ao longo do filme, a história é intercalada com flashbacks que fornecem mais profundidade ao personagem de Georgiou, mostrando sua origem e a luta pelo poder no império terrano. O enredo se complica com a introdução de novos personagens, que acabam não recebendo o tempo necessário para que o público se conecte emocionalmente a eles. Enquanto alguns personagens, como o shapeshifter Quasi, interpretado por Sam Richardson, conseguem ganhar destaque, a maioria parece superficial e esquecível.

No geral, “Star Trek: Section 31” se apresenta como um experimento interessante, mas que acaba falhando em entregar a experiência enriquecedora esperada pelos fãs da franquia. O filme promete ação e alguma diversão, mas não consegue capturar a mágica que tornou “Star Trek” uma parte tão amada da cultura pop. Aguardamos ansiosamente para ver se futuras produções da franquia encontrarão uma forma de resgatar sua verdadeira essência.

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