Shirley: Uma Revisão do Filme da Netflix
Shirley é um drama biográfico escrito e dirigido por John Ridley, que retrata a campanha presidencial de Shirley Chisholm em 1972, a primeira mulher negra a concorrer ao cargo de presidente. A vencedora do Oscar, Regina King, interpreta Shirley de maneira impressionante, trazendo à tona uma das pioneiras políticas mais dinâmicas e ambiciosas das décadas de 1960 e 1970 – e além. Na época, Chisholm, eleita para o Congresso em 1968 como primeira mulher negra, era considerada uma outsider. Ela entrou no Congresso representando o 12º distrito de Nova York, sem muito apoio partidário, e muitas vezes se destacava com suas roupas “de igreja” e sua franqueza. A ideia de concorrer à presidência pode ter surpreendido até mesmo ela, mas depois que Chisholm abraçou a ideia, não houve como detê-la.
O filme oferece uma visão fascinante da vida e da campanha política de Shirley Chisholm. Ridley retrata sua determinação, coragem e paixão em seus esforços para desafiar as normas e confrontar o status quo. A história de Chisholm é um testemunho inspirador de perseverança e pioneirismo, e King capta perfeitamente a força e a determinação de Chisholm em sua atuação.
No entanto, apesar do desempenho poderoso de King, o filme é considerado superficial por alguns críticos. Embora explore as dificuldades e desafios enfrentados por Chisholm como mulher negra em um campo dominado por homens brancos, a cinebiografia falha em mergulhar profundamente na complexidade e nuances de sua história. Além disso, alguns críticos sentiram que o filme poderia ter se aprofundado mais nas políticas e ideologias de Chisholm, em vez de focar principalmente em sua jornada pessoal.
Apesar dessas falhas, Shirley merece ser elogiado por trazer a história de uma figura importante como Chisholm para a tela. O filme destaca sua coragem e seu papel fundamental como pioneira no avanço dos direitos das mulheres e pessoas negras na política americana. É uma história que merece ser contada e conhecida.
Além do desempenho de destaque de Regina King, o elenco como um todo faz um bom trabalho em retratar outros personagens importantes da vida de Chisholm. Há uma química palpável entre os membros do elenco, que ajuda a trazer autenticidade aos relacionamentos retratados no filme.
A direção de John Ridley também merece elogios, trazendo uma estética visual elegante e uma narrativa envolvente. O filme evoca a atmosfera política da época e faz um bom trabalho em transportar o público para a turbulência e os desafios enfrentados por Chisholm em sua jornada.
Em resumo, Shirley é um drama biográfico que brilha graças ao desempenho marcante de Regina King e à direção habilidosa de John Ridley. Embora possa ser superficial em sua exploração da história de Shirley Chisholm, o filme ainda é uma homenagem importante a uma figura política influente e inspiradora. Vale a pena conferir para aprender mais sobre o legado e a determinação de Chisholm.
Espero que você tenha gostado de ler minha revisão sobre o filme Shirley da Netflix.
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