Pular para o conteúdo

Shatner Define Limites para um Kirk Criado por IA

Shatner Define Limites para um Kirk Criado por IA
Avalie este artigo

William Shatner, o icônico ator conhecido por interpretar o Capitão Kirk na franquia “Star Trek”, expressou sua visão sobre o uso de inteligência artificial para recriar seu personagem após sua morte. Ele está ciente da tendência crescente em Hollywood, onde estúdios, especialmente a Disney, têm investido em tecnologia para ressuscitar digitalmente atores falecidos em filmes. Exemplos recentes incluem “Alien: Romulus”, que utilizou a técnica para reencenar um personagem já interpretado por um ator que faleceu, assim como “Rogue One: A Star Wars Story” e “Ghostbusters: Afterlife”.

Shatner, que tem 93 anos, compartilhou suas opiniões em uma entrevista com ComicBook.com. Ele revelou que, enquanto estiver vivo, não quer que sua imagem seja gerada por IA. No entanto, ele reconhece que, após sua morte, isso pode ser uma forma viável de garantir uma renda para sua família. “É uma questão interessante. […] O strike era sobre conseguir permissão para fazer isso. E assim, se eu estiver vivo, não quero que a IA faça isso, mas se eu estiver morto, e eles perguntarem à minha família e estiverem dispostos a compensá-los bem para soar como eu, eu aconselharia que dissessem sim”, afirmou Shatner.

O ator também refletiu sobre a atual utilização de sua imagem em projetos que não tentam recriá-lo digitalmente. Quando J.J. Abrams revitalizou “Star Trek” em 2009, ele optou por escalar Chris Pine como Kirk. Para a série “Star Trek: Strange New Worlds”, Paul Wesley foi chamado para o papel. Shatner, que ainda está ativo na indústria, prefere participar ativamente de projetos em vez de ver sua imagem manipulada digitalmente enquanto está vivo.

Ele revela um olhar pragmático sobre a questão: se sua família pode se beneficiar financeiramente após sua morte, então ele não se opõe à ideia de permitir que estúdios explorem sua imagem digital, desde que isso seja feito com o consentimento da família. Essa posição contrasta com a resistência de muitos outros atores à ideia de terem suas imagens usadas sem sua participação.

Marcações: