O International Brotherhood of Teamsters decidiu não apoiar nenhum candidato nas eleições presidenciais deste ciclo. A decisão foi informada pelo presidente geral do sindicato, Sean O’Brien, que afirmou que “infelizmente, nenhum dos principais candidatos fez compromissos sérios com nosso sindicato para garantir que os interesses dos trabalhadores sejam sempre priorizados em relação às grandes empresas.”
A decisão da equipe segue a divulgação de pesquisas realizadas entre os membros do sindicato, revelando que 58% dos entrevistados preferiam Donald Trump, enquanto apenas 31% apoiavam Kamala Harris. O’Brien destacou que as promessas solicitadas aos dois candidatos, incluindo o compromisso de não interferir em campanhas sindicais críticas e de respeitar o direito de greve dos membros, não foram atendidas.
O sindicato reconheceu que Kamala Harris se comprometeu a assinar o PRO Act, uma legislação destinada a fortalecer as proteções sindicais, mas não garantiu que não interviria em contratos ferroviários sob a Railway Labor Act. Por outro lado, Trump não se comprometeu a vetar legislações nacionais que promovem o “direito ao trabalho”, algo que o sindicato considera inaceitável.
Fred Zuckerman, tesoureiro do sindicato, ressaltou que as leis de “direito ao trabalho” representam uma “linha vermelha” para os Teamsters e para qualquer sindicato, enfatizando que a oposição a tal legislação é crucial para o movimento trabalhista como um todo.
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