Uma corte de apelações federal reabriu o caso de difamação de Sarah Palin contra o New York Times. A decisão foi baseada na forma como um juiz de primeira instância anunciou sua intenção de rejeitar o caso durante as deliberações do júri.
O juiz do tribunal de apelações, John L. Walker, destacou a importância do papel constitucional do júri, afirmando que “a função do júri é sagrada em nosso sistema legal”. Ele enfatizou que é essencial proteger o jurado de influências externas, incluindo a opinião já formada do juiz sobre o caso.
O processo de Palin teve início em 2017, após um editorial do New York Times que ligava sua comissão política a um tiroteio em massa em 2011, onde várias pessoas foram mortas, incluindo a congressista Gabby Giffords. Embora tenha sido reconhecido posteriormente que não havia uma relação comprovada entre a comissão política e o evento, Palin decidiu processar o jornal.
O juiz que presidiu o julgamento anterior, Jed Rakoff, havia informado que rejeitaria o caso antes que o júri chegasse a um veredito. Apesar disso, o júri deliberou e chegou a uma decisão unânime de não responsabilizar o Times e seu então editor de opinião, James Bennet, pelo que consideraram ser uma “alto padrão” de malícia real, conforme exigido pela lei.
Walker também observou que alguns jurados relataram ter recebido notificações sobre a posição do juiz antes do veredito final, o que levanta preocupações sobre a imparcialidade do julgamento. Ele concluiu que o caso deve retornar à corte inferior para um novo julgamento, citando a exclusão de evidências, instruções imprecisas ao júri e respostas legalmente errôneas a perguntas feitas durante a deliberação.
Assim, a luta legal de Sarah Palin contra o New York Times ganhará novo impulso, com a expectativa de um novo julgamento.
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