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Rugido Mortal: O Filme Mais Perigoso Jamais Feito

Rugido Mortal: O Filme Mais Perigoso Jamais Feito
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Roar: o Filme Mais Perigoso de Todos os Tempos

Roar foi considerado o filme mais perigoso já feito devido à visão insana de Noel Marshall de filmar com mais de 150 animais selvagens. Com a quantidade de trabalho envolvido em qualquer produção, desastres no set são inevitáveis. Isso tem sido destacado repetidamente com tragédias reais, como a infame morte de dois atores infantis e Vic Morrow no set de Além da Imaginação: O Filme, e os ferimentos menos conhecidos que assolaram Fitzcarraldo de Werner Herzog. Muitas vezes, essas situações são resultado de negligência e má sorte, levando a uma mudança nos padrões e regulamentos impostos aos cineastas para garantir a segurança de todos os envolvidos.

Em 1981, Noel Marshall decidiu dar vida ao seu sonho de filmar um filme com uma grande quantidade de animais selvagens. Para isso, ele e sua esposa, a famosa atriz Tippi Hedren, criaram a reserva Shambala, onde viveram com mais de 150 felinos e outros animais. Essa coleção de animais serviria como o elenco para o filme Roar.

No entanto, o que parecia um projeto corajoso e ousado rapidamente se transformou em um pesadelo. Durante a produção de Roar, tanto os atores humanos quanto os animais sofreram ferimentos graves. Tippi Hedren quebrou sua perna, enquanto o diretor Noel Marshall foi mordido várias vezes por leões. Houve até mesmo um incidente em que um elefante atacou um membro da equipe, arrancando sua orelha.

Os relatos dos ferimentos sofridos no set de Roar são assustadores. Pessoas foram atacadas por leões, tigres e todo tipo de animal selvagem. Algumas das cenas mais perigosas envolviam atores sendo perseguidos e derrubados por felinos famintos. Os animais não estavam treinados e não entendiam que estavam participando de uma produção cinematográfica. Para eles, era apenas a oportunidade de caçar e se alimentar.

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Apesar dos riscos óbvios, Marshall e sua equipe continuaram a filmar, acreditando que a mensagem do filme valeria a pena. Eles queriam mostrar a beleza e a força dos animais selvagens, mas talvez tenham ido longe demais. Roar se tornou uma produção caótica e perigosa, onde qualquer cena poderia se transformar em uma tragédia.

Após anos de produção conturbada, Roar finalmente estreou em 1981. No entanto, não foi um sucesso de bilheteria, arrecadando apenas uma fração do seu orçamento. Além disso, o filme recebeu críticas mistas, com muitos espectadores e críticos questionando se a visão de Marshall realmente valia tanto sofrimento e perigo.

Hoje em dia, a produção de Roar pode parecer inconcebível e totalmente irresponsável. Os padrões de segurança no cinema foram aprimorados desde então, com regras rigorosas para o uso de animais e cenas de perigo. Filmes como Roar serviram como um lembrete dos perigos e desafios inerentes à realização de produções cinematográficas. Embora o filme possa ser visto como uma curiosidade histórica, também é um lembrete importante de que a segurança de todos os envolvidos deve sempre ser prioridade.