Ridley Scott, diretor de Gladiador II, fez uma comparação intrigante entre a Roma apresentada em seu filme e a atualidade política do mundo. Em uma recente entrevista, ele afirmou que o contexto do filme ressoa com a realidade contemporânea, enfatizando a necessidade de vigilância sobre a evolução das situações sociais e políticas. Scott comentou: “Se não prestarmos atenção, estaremos piorando. Uma bomba é tão ruim quanto colocar cristãos na arena e permitir que um leão os devore — e as pessoas vão esquecer que realmente fizeram isso por diversão. É tudo impossivelmente horrível.”
Scott também levantou questões sobre a desigualdade social, refletindo sobre a discrepância entre ricos e pobres, especialmente no cenário da Califórnia, onde muitos vivem nas ruas, apesar de o estado ter uma das economias mais produtivas do mundo. Ele disse: “Os que ganham dinheiro frequentemente são os motores do emprego. Então, não se pode dizer que todo bilionário é criminoso, porque cada bilionário provavelmente cria muitos empregos.”
Por outro lado, o diretor realçou a importância do elenco em sua obra. Em relação à escolha de Denzel Washington para o papel de Macrinus, Scott destacou que a atuação do ator trazendo uma interpretação de ‘gangster’ foi uma decisão acertada. O diretor revelou que, embora não tenha escrito o roteiro inicialmente pensando em Washington, a essência do personagem encaixava-se perfeitamente. Scott descreveu Macrinus como um ex-prisioneiro de guerra que se torna um dealer de armas.
Ao relembrar sua colaboração anterior com Washington em American Gangster, Scott comentou sobre o processo criativo: “Sempre é tumultuado, sempre.” Isso se deve ao fato de Washington ser um ator de método que se imerge totalmente em seus papéis, o que frequentemente traz uma dinâmica interessante para os bastidores.
Gladiador II está programado para estrear nos cinemas no dia 22 de novembro de 2024, coincidentemente durante o período do Dia de Ação de Graças, competindo com outros lançamentos importantes, como Wicked, também agendado para o mesmo dia.
O filme, com um orçamento de cerca de 250 milhões de dólares, promete ser uma exploração poderosa e contemporânea dos temas de poder e desigualdade, intrigando o público e trazendo à tona reflexões sobre questões altamente relevantes na sociedade atual.
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