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Ridley Scott Inverte a Premissa de Alien em O Marciano

Ridley Scott Inverte a Premissa de Alien em O Marciano
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Ridley Scott é um dos diretores mais influentes do cinema de ficção científica, conhecido por sua obra-prima de 1979, “Alien”. Contudo, em seu filme “Perdido em Marte” (2015), ele apresenta uma abordagem completamente diferente, subvertendo a premissa sombria de “Alien” em favor de uma narrativa mais otimista.

“Alien”, escrito por Dan O’Bannon, gira em torno da tripulação da nave espacial Nostromo, que encontra uma espaçonave abandonada e acaba enfrentando monstros aterrorizantes, como os Facehuggers e os Xenomorfos. Este clássico de terror e ficção científica não apenas alcançou sucesso crítico e comercial, mas também gerou uma série de sequências e prequels, dos quais Scott dirigiu apenas o original e as produções “Prometheus” e “Alien: Covenant”.

Por outro lado, “Perdido em Marte” se destaca por seu tom esperançoso. Baseado no romance de Andy Weir, o filme segue Mark Watney, interpretado por Matt Damon, um botânico e engenheiro mecânico que se vê preso em Marte após ser dado como morto durante uma tempestade de areia. Ao acordar e perceber que ficou sozinho, ele deve usar toda sua engenhosidade científica para sobreviver até que uma nova missão da NASA chegue ao planeta.

Enquanto “Alien” retrata a luta pela sobrevivência em um espaço hostil de forma cínica, “Perdido em Marte” celebra a colaboração e a resiliência humana. A obra de 2015 enfatiza a ideia de nunca desistir, mesmo diante dos desafios mais difíceis.

Scott foi inspirado por “Star Wars”, não só por seu impacto na ficção científica, mas também por ter ajudado “Alien” a ser produzido, após o sucesso de “Star Wars” em 1977. Apesar das diferenças de tom, ambas as obras deixam uma marca indelével no cinema de ficção científica.

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“Perdido em Marte” continua a ser um marco entre os blockbusters inspiradores, arrecadando 630,6 milhões de dólares nas bilheteiras e ganhando vários prêmios, incluindo o Globo de Ouro de Melhor Filme – Musical ou Comédia. Essa obra demonstra que é possível fazer um grande filme de ficção científica sem depender de temas sombrios, marcando uma grande evolução na carreira de Ridley Scott.

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