Ridley Scott, um renomado cineasta, recentemente compartilhou os motivos que o levaram a recusar a direção de “Top Gun: Maverick”, sequência do clássico de seu irmão, Tony Scott. O primeiro filme da franquia, que foi lançado em 1986, foi um grande sucesso e tornou-se um marco na indústria do cinema.
Tony Scott, que faleceu em 2012, dirigiu o filme original, o que tornou a decisão de Ridley ainda mais emocional. Em uma entrevista concedida ao The Hollywood Reporter, ele declarou: “Não, eles me pediram para [dirigir] e eu disse: ‘Não quero seguir meu irmão’. Tony estava sempre interessado no presente, enquanto muitos dos meus trabalhos são históricos, de fantasia ou ficção científica. Tony não gostava de fantasia — coisas como ‘Alien’, ‘Blade Runner’ ou ‘Legend’”.
Apesar de Ridley ser reconhecido como um dos melhores diretores da história, a dirigição de “Top Gun: Maverick” acabou ficando nas mãos de Joseph Kosinski, que já havia trabalhado com Tom Cruise no filme de ficção científica “Oblivion”, de 2013. O filme foi um imenso sucesso, quebrando recordes de bilheteira e recebendo críticas extremamente positivas, com 96% de aprovação no Rotten Tomatoes e até uma indicação ao Oscar de Melhor Filme.
Ridley Scott decidiu não assumir o projeto, não por falta de capacidade, mas para honrar a memória e o legado de seu irmão. A recusa de Ridley em participar da sequência talvez tenha preservado a essência do trabalho de Tony dentro da franquia “Top Gun”. Neste contexto, a Paramount Pictures já está desenvolvendo “Top Gun 3”, embora ainda não tenha uma data de lançamento definida.
A escolha de Ridley Scott demonstra uma sensibilidade profunda em relação à arte cinematográfica e ao legado familiar, refletindo suas diferenças criativas em comparação com seu irmão, mas também um respeito duradouro por seu trabalho e contribuição para a indústria do cinema.
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