Ridley Scott, o renomado diretor de cinema, revelou que guarda um comentário negativo sobre o seu filme Blade Runner, que foi escrito há mais de 30 anos. O filme, lançado em 25 de junho de 1982, é uma obra-prima do gênero de ficção científica, estrelada por Harrison Ford. O crítico Pauline Kael, da revista The New Yorker, não ficou impressionada com a produção e escreveu uma crítica devastadora, que teve um impacto profundo em Scott.
Em uma entrevista recente ao The Hollywood Reporter, Scott expressou sua indignação: “A crítica da Pauline Kael na The New Yorker me destruiu completamente. Era uma crítica de quatro páginas. Nunca a conheci. Fiquei tão ofendido que emoldurei aquelas páginas e elas estão no meu escritório há 30 anos para me lembrar de que só existe um crítico que realmente importa, e esse crítico sou eu.” Ele complementou dizendo que, desde então, não lê críticas, pois elas podem inflar o ego ou causar uma profunda depressão.
Apesar dessa crítica negativa, Blade Runner se tornou um clássico cult e hoje é amplamente aclamado, com uma avaliação de 89% no Rotten Tomatoes, e um impressionante 91% na opinião do público. A relação entre os personagens Deckard e Rachael, vivido por Sean Young, é especialmente reverenciada pelos fãs.
Ridley Scott, que atualmente tem 86 anos, é um diretor respeitado, mas ainda não ganhou um prêmio da Academia. Ele foi nomeado para o Oscar quatro vezes, incluindo os filmes Thelma & Louise (1991), Gladiator (2000) e Black Hawk Down (2001), além de receber uma nomeação por The Martian (2016). Em relação à sua ausência no quadro da Academia, Scott comentou: “Bem, fui condecorado duas vezes. Acabei de receber a mais importante, que é ser um Cavaleiro do Império Britânico. Minha recompensa é poder continuar fazendo o que amo.”
Atualmente, Scott está promovendo seu próximo filme, Gladiator II, que estreia nos cinemas em 22 de novembro de 2024. A expectativa é alta, e seus colaboradores têm elogiado o trabalho como um de seus melhores. O tempo dirá se esse novo filme finalmente renderá a ele o reconhecimento que merece no Oscar.
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