A Fase 5 do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) trouxe a revelação dos X-Men e dos mutantes, algo que foi preparado desde os primeiros vilões do MCU, de acordo com uma teoria. Agora que a Marvel controla totalmente a palavra “mutante”, não há motivo para evitar usá-la em personagens como Ms. Marvel. No entanto, nos primeiros dias do MCU, isso não era tão simples, pois a Fox detinha os direitos dos personagens mutantes da Marvel, enquanto personagens como Mercúrio e Feiticeira Escarlate estavam em uma zona cinzenta.
No início do MCU, os termos “mutante” e “X-Men” não podiam ser usados porque a Fox tinha os direitos sobre eles. Por isso, a Marvel precisou encontrar uma maneira de introduzir personagens com habilidades especiais, mas sem chamá-los de mutantes. Foi assim que surgiu o conceito dos “melhoramentos genéticos”, que explicava os poderes de personagens como Tony Stark (Homem de Ferro) e de Bruce Banner (Hulk), por exemplo.
Nesse sentido, os vilões da Fase 1 do MCU foram fundamentais para preparar o terreno para a introdução dos X-Men e dos mutantes. A organização Hydra, por exemplo, estava por trás de vários projetos secretos e experimentos genéticos, como o programa que deu origem ao Capitão América. Isso mostra que o MCU já estava explorando a temática dos poderes especiais através de manipulações genéticas.
Outro ponto importante é a presença da jóia do infinito conhecida como Mente, que é o que dá poderes à Feiticeira Escarlate e a Mercúrio. Nos quadrinhos, os irmãos Maximoff são mutantes, mas no MCU eles foram apresentados como “experimentos” da Hydra, que obtiveram seus poderes através da jóia do infinito. Isso mostra que a Marvel já estava semeando a ideia dos mutantes, mesmo sem poder usar o termo diretamente.
Além disso, há também a presença do personagem Arnim Zola, que era um cientista da Hydra e era especialista em genética. Em “Capitão América: O Soldado Invernal”, descobrimos que Zola havia transferido sua consciência para um sistema de computador. Essa presença cibernética de Zola pode ter implicações futuras na introdução dos X-Men e sua relação com a tecnologia e a genética.
Com todos esses elementos, a Marvel sutilmente começou a preparar o terreno para a revelação dos X-Men e dos mutantes no MCU. Agora que a Fox foi adquirida pela Disney, os direitos dos personagens estão reunidos e a Marvel pode explorar essa parte importante de seu universo. A introdução da palavra “mutante” no filme “Os Eternos” foi apenas um indício do que está por vir.
Em resumo, a teoria sugere que a revelação dos X-Men e dos mutantes no MCU foi preparada desde os primeiros vilões da Fase 1. A presença da Hydra, dos experimentos genéticos e da jóia do infinito Mente indicam que a Marvel já estava semeando a ideia dos mutantes, mesmo sem poder usar o termo diretamente. Com a aquisição da Fox, a Marvel agora tem total controle sobre esses personagens e pode explorar todo o potencial deles no universo cinematográfico. Os fãs aguardam ansiosos para ver como os X-Men serão introduzidos no MCU e como eles irão interagir com os personagens já estabelecidos.
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