O diretor de Esquadrão Suicida critica a necessidade das plateias de celebrar os fracassos de filmes
David Ayer expressou seus sentimentos sobre as plateias de cinema modernas e sua necessidade de aplaudir o fracasso dos filmes em vez de comemorar o sucesso. O diretor de Esquadrão Suicida, David Ayer, nunca escondeu suas opiniões nas redes sociais, seja ao discutir sua famosa “versão Ayer” de seu filme da DC em 2016 ou ao lamentar os filmes que nunca fez. Em uma nova postagem no Twitter (via ComicBook.com), Ayer criticou a necessidade das plateias de “celebrar” quando os filmes fracassam, em vez de torcerem quando eles têm sucesso, como costumavam fazer.
Nos últimos anos, tem havido uma tendência preocupante em que alguns espectadores parecem se alegrar quando um filme falha. Em vez de reconhecer o esforço e a dedicação dos cineastas, essas pessoas parecem ficar felizes em apontar os erros e zombar do fracasso. Isso cria um ambiente tóxico e desencoraja os artistas a se arriscarem e a fazerem algo diferente.
Ayer, assim como muitos outros diretores de cinema, investiu tempo e energia para criar Esquadrão Suicida. Embora o filme tenha recebido críticas mistas dos críticos, ainda é possível reconhecer o trabalho e a visão por trás dele. Celebrar o fracasso é desrespeitoso com os artistas e todas as pessoas que trabalharam duro para trazer aquele filme ao público.
Além disso, essa atitude de celebrar os fracassos dos filmes envia uma mensagem negativa para a indústria do cinema como um todo. Se os filmes que não têm sucesso são motivo de celebração, os estúdios ficarão desencorajados a investir em projetos inovadores e arriscados. Eles optarão por fazer remakes e continuações seguras, pois sabem que é mais provável que tenham um retorno garantido.
É importante lembrar que nem todos os filmes são destinados a serem sucessos de bilheteria. Alguns filmes têm como objetivo contar histórias diferentes, desafiar convenções e explorar temas complexos. Esses filmes podem não atrair grandes plateias, mas ainda são valiosos de várias maneiras. É injusto julgar o sucesso de um filme apenas pelo seu desempenho nas bilheterias.
Ao invés de celebrar os fracassos, deveríamos incentivar e apoiar as histórias que são únicas e ousadas. Devemos valorizar a criatividade e a originalidade no cinema, mesmo que esses filmes não sejam um sucesso comercial. E, acima de tudo, devemos respeitar o trabalho árduo dos cineastas e de todos os envolvidos na produção de um filme.
Então, da próxima vez que um filme falhar nas bilheterias, em vez de aplaudir o fracasso, talvez possamos tentar entender e valorizar o que ele tentou alcançar. O cinema é uma forma de arte e, como tal, merece nosso respeito e nosso apoio. Vamos celebrar o sucesso, mas também reconhecer o valor dos filmes que não alcançam o estrelato nas bilheterias.
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