Ray Fisher está deixando a controvérsia envolvendo Joss Whedon e a DC para trás. Em 2020, alguns anos após o lançamento do filme muito criticado Liga da Justiça, o ator que interpreta o Cyborg, Ray Fisher, alegou pela primeira vez que o tratamento do diretor Joss Whedon com o elenco foi “repugnante, abusivo, anti-profissional e completamente inaceitável”. Whedon assumiu as refilmagens de Liga da Justiça quando ocorreu uma tragédia na família do diretor original, Zack Snyder. Desde então, Fisher fez várias alegações contra Whedon relacionadas ao seu comportamento no set do filme de super-herói, descrevendo-o como manipulador e causando um efeito gaslighting. Agora, Fisher está estrelando ao lado de John David Washington em O Pianista, da Netflix, uma oportunidade que ele vê para se afastar da controvérsia envolvendo Whedon e a DC.
Liga da Justiça, dirigido inicialmente por Zack Snyder, foi lançado em 2017 e recebeu críticas mistas dos fãs e críticos. Após o lançamento do filme, surgiram rumores de que a Warner Bros. havia interferido na visão de Snyder, resultando em mudanças significativas no filme antes de sua estreia nos cinemas. Os fãs pediram por muito tempo uma versão do diretor, conhecida como Snyder Cut, e em 2021, a empresa finalmente lançou uma versão estendida do filme, atendendo aos pedidos dos fãs.
No entanto, antes da revelação da Snyder Cut, Ray Fisher trouxe à tona as alegações de seu tratamento pelos executivos da Warner Bros. e, mais especificamente, por Joss Whedon, que assumiu as refilmagens do filme. Fisher afirmou que Whedon criou um ambiente de trabalho tóxico e abusivo, o que levou a uma investigação interna por parte do estúdio. Durante a investigação, Fisher alegou que a Warner Bros. tentou silenciá-lo e desacreditá-lo, mas ele se manteve firme em suas acusações contra Whedon.
A controvérsia entre Fisher e Whedon continuou a alimentar manchetes por um tempo, com outras pessoas da indústria cinematográfica, como Gal Gadot, que interpreta a Mulher-Maravilha, apoiando as afirmações de Fisher. No entanto, com a chegada de O Pianista, Fisher está determinado a se concentrar em seu novo projeto e deixar a controvérsia para trás. Ele vê isso como uma oportunidade de se desviar das polêmicas e se dedicar totalmente ao seu trabalho como ator.
O Pianista, dirigido por um talentoso diretor e estrelando o renomado ator John David Washington, é uma adaptação de uma peça aclamada de August Wilson. O filme da Netflix retrata a história de um músico de jazz que confronta memórias dolorosas enquanto lida com as demandas da família e uma indústria musical competitiva. Para Fisher, fazer parte desse projeto significa a chance de explorar um papel desafiador e emocionalmente complexo, e ele espera que isso ajude a redirecionar a atenção para sua atuação e longe das controvérsias passadas.
Embora Fisher esteja colocando a controvérsia para trás, é importante destacar o impacto que suas denúncias tiveram na indústria do entretenimento. Sua coragem ao falar sobre seu tratamento no set de Liga da Justiça levantou discussões sobre o abuso de poder em Hollywood e incentivou outros a se manifestarem sobre suas próprias experiências negativas. A indústria está passando por uma mudança significativa, com maior ênfase na responsabilidade e no tratamento justo de todos os envolvidos na criação de filmes e séries.
À medida que Ray Fisher continua sua carreira, é possível que ele também esteja abrindo caminho para um ambiente de trabalho mais seguro e respeitoso em Hollywood. A controvérsia envolvendo Joss Whedon e a DC pode ter sido intensa, mas pode ter sido um catalisador necessário para uma mudança real na indústria. Com O Pianista e futuros projetos, Ray Fisher espera ser lembrado por suas habilidades como ator e não apenas pelas polêmicas que o cercaram.
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