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Príncipe Harry ganha $180.000 em processo de invasão de privacidade contra tabloide britânico: uma vitória parcial para o príncipe na batalha contra a mídia prejudicial.

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Príncipe Harry ganha $180.000 em processo de invasão de privacidade contra tabloide britânico

O príncipe Harry venceu um processo de invasão de privacidade contra o grupo Mirror, que opera vários tabloides britânicos, incluindo o The Mirror. O juiz decidiu a favor do príncipe em 15 dos 33 artigos publicados, que foram resultado de acessar a caixa postal do seu telefone.

De acordo com relatos, o tribunal decidiu que o telefone do duque de Sussex foi hackeado até certo ponto, com 15 dos 33 artigos apresentados como evidência sendo resultado dessa invasão. O juiz afirmou que o grupo Mirror estava envolvido em invasões generalizadas e habituais, e que a alta cúpula da empresa tentou encobrir o caso.

No entanto, o juiz também observou que o príncipe Harry tem o “hábito” de assumir que os artigos citados contêm informações obtidas ilegalmente, o que nem sempre é verdade. Segundo ele, outros meios jornalísticos também foram utilizados na época, e alegações relacionadas a 18 dos 33 artigos não se sustentaram após uma análise cuidadosa.

Vários outros celebridades britânicas se juntaram ao processo de invasão de privacidade, incluindo Fiona Wightman, estrela do programa Coronation Street, Michael Le Vell, e Nikki Sanderson. O grupo Mirror pediu desculpas pelo ocorrido e afirmou que assumiu total responsabilidade pelos atos ilegais e fez o pagamento de indenizações adequadas.

O príncipe Harry não estava presente na decisão do tribunal, mas fez um pronunciamento através de seu advogado. Ele destacou que o caso não se trata apenas da invasão de privacidade, mas também do comportamento ilegal e horrível de certos veículos de imprensa, seguido por encobertamentos e destruição de evidências.

Esse processo revelou a grave extensão dos abusos cometidos pela imprensa contra o príncipe Harry ao longo dos anos. A decisão do tribunal concede ao príncipe a justiça que ele buscava e também serve como um alerta para a indústria jornalística em relação às consequências de tais práticas.