A série de filmes “Smile” tem se destacado no cenário do terror, mantendo um padrão único ao longo de suas produções. O último lançamento, “Smile 2”, traz à tona questões relevantes que podem ser expandias em uma terceira parte. Ambas as obras, dirigidas e escritas por Parker Finn, exploram profundamente a psique de suas protagonistas, Rose e Skye, enquanto enfrentam uma entidade sobrenatural que se alimenta do trauma e da dor.
Neste segundo filme, somos apresentados a Skye, que, assim como Rose, se vê perseguida pela entidade sombria. O final impactante de “Smile 2” sugere que a situação pode mudar drasticamente para a série. O suicídio aparente de Skye, observado por uma multidão durante um show, poderia marcar a transição de uma narrativa íntima para uma potencial epidemia de terror. Apesar disso, Finn pode optar por manter a abordagem mais concentrada, focando em um ou poucos personagens, mesmo que muitos se tornem suscetíveis à entidade.
O desejo do diretor de manter os mistérios por trás da entidade pode refletir sua intenção de não transformar “Smile 3” em um apocalipse desenfreado. Em uma entrevista, ele mencionou a preferência por uma narrativa elusiva: “O que eu realmente amo é a sua natureza evasiva…” Isso sugere que futuros filmes poderiam ainda manter uma premissa focada, mas com a potencialidade de expandir o universo da história de maneira significativa.
Por outro lado, a influência do terror japonês já é evidente nos dois primeiros filmes. Um paralelo pode ser traçado com a franquia “The Ring”, onde a maldição se espalha de forma caótica. Se “Smile 3” seguir esse caminho, a narrativa pode abraçar um espectro mais amplo, onde Skye, como uma figura pública, pode servir como um vetor de infecção. Assim, a série pode transitar de um foco individual para uma trama que abarca uma quantidade maior de personagens que vivenciam o mesmo horror coletivo.
Enquanto a possibilidade de “Smile 3” aguarda uma confirmação oficial, a cena final de “Smile 2” estabelece um terreno fértil para novas histórias. Existe a chance de que a continuação possa explorar temas pertinentes à sociedade contemporânea, especialmente em tempos de grandes traumas coletivos, como uma pandemia.
“Smile 2” já está em cartaz nos cinemas.
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