O título icônico do filme “Beetlejuice”, lançado em 1988, provoca um certo debate sobre a forma correta de escrever o nome do personagem principal. Para invocar Beetlejuice, interpretado por Michael Keaton, é preciso pronunciar seu nome três vezes. Contudo, muitos fãs se questionam se a grafia correta é “Betelgeuse” ou “Beetlejuice”.
Dentro da trama, existem referências que indicam que o nome está escrito de formas diferentes. Na gravura que marca o local de descanso do personagem, nos anúncios fictícios e em outros materiais visuais do filme, o nome aparece como “Betelgeuse”. Por outro lado, o título do filme e o material de marketing utilizam a grafia mais fonética, “Beetlejuice”.
Alguns especulam que essa diferença de ortografia é intencional, sugerindo que, por não poder pronunciar seu próprio nome corretamente, Beetlejuice não poderia escrever. Essa teoria é reforçada pelo fato de que o protagonista, Adam Maitland (Alec Baldwin), mispronuncia o nome, e Beetlejuice então conjura imagens de um besouro e suco, levando à escrita fonética usada no título.
Na realidade, a escolha de “Beetlejuice” em vez de “Betelgeuse” se deve a uma preocupação da Warner Bros. em facilitar a pronúncia para o público, temendo que a forma mais complexa dificultasse a venda de ingressos e produtos relacionados ao filme. O diretor Tim Burton acabou mantendo o título, mas com a grafia alterada.
Esses aspectos mostram como as decisões criativas e de marketing se entrelaçam no mundo do cinema, criando uma rica tapeçaria de interpretações e histórias adicionais sobre uma obra tão cultuada.
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