A franquia “Planeta dos Macacos” é um marco no cinema, especialmente por seu enredo impactante e suas reviravoltas memoráveis. O primeiro filme da série, lançado em 1968, é amplamente reconhecido por ter um dos finais mais icônicos da história do cinema. Nele, o astronauta George Taylor, após acordar de hibernação e descobrir que viajou 2006 anos ao futuro, se depara com um mundo governado por macacos. O momento culminante ocorre quando Taylor se depara com a Estátua da Liberdade, revelando que ele estava na Terra o tempo todo, o que muda completamente a percepção do público sobre o filme.
Por outro lado, a reinterpretação de Tim Burton em 2001, também intitulada “Planeta dos Macacos”, falhou em capturar a mesma essência. Ao invés de trazer uma nova reviravolta fascinante, o final do filme de Burton se revelou confuso e apressado, o que resultou em críticas negativas. Em sua versão, o personagem Leo Davidson não retorna à Terra, mas sim a um mundo alienígena chamado Ashlar, onde o final culmina em uma reviravolta abrupta e sem sentido.
Aqui estão algumas comparações chave entre os dois filmes:
1. **Final Original (1968)** – A reviravolta final do primeiro filme arrasa a audiência ao mostrar a Estátua da Liberdade, revelando que a civilização humana foi destruída e que Taylor estava, de fato, em um futuro distópico na Terra. Essa revelação não só choca o espectador, mas também instiga novas interpretações da narrativa.
2. **Final Remake (2001)** – O filme de Burton tenta ser inovador, mas complica a trama sem necessidade. Leo, após retornar ao seu tempo, se vê em um Lincoln Memorial que em vez de mostrar Abraham Lincoln, exibe uma estátua do General Thade, um dos antagonistas do filme. Isso confunde o público e gera questões sem resposta.
3. **Expectativa vs. Realidade** – A expectativa para o filme de Burton era alta, dada a já lendária reviravolta do original. No entanto, a tentativa de criar um novo choque termina por minar a história, levando críticos a classificá-lo como o pior da franquia.
A série “Planeta dos Macacos” continua a prosperar com lançamentos mais recentes, como “O Planeta dos Macacos: A Origem” (2011) e suas sequências, que foram bem recebidas e se concentraram em narrativas sólidas e personagens complexos, em vez de reviravoltas simplistas. A abordagem da nova geração de filmes, que prioriza o desenvolvimento de personagens e histórias envolventes, mostra a evolução da franquia, contrastando fortemente com o esforço de Burton.
Esta evolução reflete um desejo de contar histórias mais profundas, que ressoam com o público, em vez de depender de truques de enredo, como a reviravolta decepcionante de 2001. Com isso, “Planeta dos Macacos” permanece relevante e respeitado na cultura pop.
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