A transformação é um dos elementos mais intrigantes em qualquer filme de lobisomem, e a nova versão de “Wolf Man”, dirigida por Leigh Whannell, oferece uma abordagem que certamente gerará debates entre os fãs de horror. O filme, que estreou nos cinemas em 17 de janeiro de 2025, busca apresentar uma representação mais realista da transformação de um humano em uma criatura lupina, deixando de lado algumas das extravagâncias das versões anteriores.
1. **Transformações Icônicas**
Os clássicos do gênero, como o “The Wolf Man” de 1941, são lembrados por suas sequências de transformação que impressionaram o público ao longo dos anos. Lon Chaney Jr. foi pioneiro em dar vida a essas transformações com técnicas de maquiagem que ainda são admiradas. Filmes como “An American Werewolf in London” e “The Howling”, lançados em 1981, também se destacaram, utilizando uma combinação de maquiagem, marionetes e efeitos práticos para criar momentos memoráveis.
2. **A Nova Abordagem de “Wolf Man”**
No entanto, a proposta de Whannell em “Wolf Man” é diferente. A maldição de lobisomem não é mágica, mas sim uma infecção viral. O personagem principal, Blake, interpretado por Christopher Abbott, contrai o vírus após ser atacado por um lobisomem enquanto viajava para a casa de seu falecido pai no Oregon. A transformação é rápida e, embora Blake ganhe algumas características lupinas, ele permanece mais humano do que monstros em filmes anteriores.
3. **Mudanças Visíveis, Mas Sutil**
Durante a transformação, Blake experimenta uma série de alterações físicas. Seu cabelo começa a cair, e ele desenvolve algumas características animalescas, como unhas em formato de garras e um rosto que se distorce levemente. No entanto, ao invés de se transformar completamente em um lobisomem típico, como em filmes clássicos, ele não apresenta patas ou cauda, o que pode desagradar aos fãs que esperam uma mudança drástica.
4. **Realismo vs. Fantasia**
O conflito aqui é sobre a preferência dos fãs: muitos gostam da ideia de lobisomens que se transformam em monstros gigantes e carnívoros, enquanto outros preferem uma abordagem mais realista. Whannell optou pela primeira opção, e isso pode causar uma divisão nas opiniões. A falta de uma sequência de transformação épica foi notada, e muitos esperavam mais da habilidade de Whannell em criar cenas impactantes, especialmente considerando seu histórico em filmes de terror.
5. **Um Debate Eterno**
Ao final, a discussão sobre lobisomens realistas versus mágicos é uma conversa que pode perdurar por anos. Assim como a clássica discussão entre zumbis lentos e zumbis rápidos, a escolha de Whannell pode acender um debate animado entre os fãs de terror sobre os limites e expectativas do gênero.
“Wolf Man” já está disponível em todos os cinemas, pronto para que os espectadores formem suas próprias opiniões sobre essa nova visão do clássico lobisomem.
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