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O Vilão de Terminator que Mudou a Franquia para Sempre

O Vilão de Terminator que Mudou a Franquia para Sempre
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A franquia “O Exterminador do Futuro”, lançada por James Cameron em 1984, se tornou um clássico da ficção científica, mas suas sequências recentes não conseguiram alcançar o mesmo sucesso que o seu segundo filme, “O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final”, de 1991. Um dos principais motivos para essa diferença é a qualidade dos vilões apresentados nas sequências.

O primeiro grande vilão da série foi o T-800, interpretado por Arnold Schwarzenegger, que se destacou como uma figura imponente e quase imbatível. Porém, foi no segundo filme que James Cameron realmente superou as expectativas com a criação do T-1000, um exterminador feito de metal líquido, que podia mudar de forma e se disfarçar como qualquer humano. A interpretação de Robert Patrick trouxe uma nova dimensão de terror ao vilão, que se tornou ainda mais incontrolável que o T-800. Essa presença tão intensa estabeleceu um padrão extremamente elevado para os vilões que viriam a seguir, um desafio que a franquia não conseguiu superar em mais de três décadas.

Robert Patrick frequentemente é lembrado como um dos maiores vilões da ficção científica, com um personagem que não demonstra empatia ou arrependimento, tornando-o um adversário aterrorizante. Infelizmente, essa excelência criou um grande dilema para as sequências subsequentes; a esperança de um novo vilão que pudesse igualar ou superar o T-1000 sempre acabou em frustração. A partir do T-X, que apareceu em “O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas”, até os mais recentes vilões de “Exterminador: Destino Sombrio”, nenhuma dessas criações conseguiu impactar da mesma forma.

Aqui estão alguns detalhes importantes sobre os filmes da franquia:

– **O Exterminador do Futuro (1984)**
– Lançamento: 1984
– Orçamento: 6,4 milhões
– Bilheteira: 78,3 milhões
– Crítica: 100% no Rotten Tomatoes

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– **O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991)**
– Lançamento: 1991
– Orçamento: 102 milhões
– Bilheteira: 520 milhões
– Crítica: 91% no Rotten Tomatoes

– **O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas (2003)**
– Lançamento: 2003
– Orçamento: 187,3 milhões
– Bilheteira: 433,4 milhões
– Crítica: 70% no Rotten Tomatoes

– **O Exterminador: A Salvação (2009)**
– Lançamento: 2009
– Orçamento: 200 milhões
– Bilheteira: 371,4 milhões
– Crítica: 33% no Rotten Tomatoes

– **O Exterminador: Gênesis (2015)**
– Lançamento: 2015
– Orçamento: 158 milhões
– Bilheteira: 440,6 milhões
– Crítica: 26% no Rotten Tomatoes

– **O Exterminador: Destino Sombrio (2019)**
– Lançamento: 2019
– Orçamento: 196 milhões
– Bilheteira: 261,6 milhões
– Crítica: 70% no Rotten Tomatoes

Além da influência e excelência do T-1000, “O Exterminador do Futuro 2” é amplamente considerado um marco na história do cinema por suas inovações em efeitos visuais e na narrativa que expandiu o universo da franquia sem complicar desnecessariamente a história. Essa evolução do personagem e a transição de Schwarzenegger de um assassino implacável para um protetor humano, tudo isso reforça como a franquia é repleta de nuances.

Embora James Cameron esteja trabalhando em uma nova sequência, o desafio de superar a presença emblemática do T-1000 ainda persiste, e é difícil imaginar um vilão que consiga igualar o impacto deixado por este ícone do cinema.

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