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O verdadeiro terror neste filme não é o Serial Killer, é algo muito pior

O verdadeiro terror neste filme não é o Serial Killer, é algo muito pior
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Neste filme de terror, a verdadeira ameaça não é o assassino em série, é isto

Quando se trata de família, o gênero de terror tem uma compreensão bastante sólida das dinâmicas complexas que podem surgir. Filmes como “Hereditário” exploram os lados mais sombrios do trauma familiar geracional, enquanto filmes como “The Boogeyman” do ano passado mostram a força encontrada em uma família lutando junta contra uma força maligna. No entanto, um filme de terror de 2015 retrata perfeitamente um relacionamento amoroso entre pai e filha e, na verdade, isso o torna ainda mais assustador. Sean Byrne, diretor de “The Loved Ones” de 2009, fez seu segundo longa-metragem em 2015 com seu filme de pesadelo, “The Devil’s Candy”.

“The Devil’s Candy” mergulha no gênero do terror psicológico e conta a história de um talentoso pintor de arte chamado Jesse Hellman, interpretado por Ethan Embry, que se muda com sua esposa e filha para uma casa no campo. A família está em busca de um novo começo, mas rapidamente se vêem envolvidos em algo sinistro. Enquanto Jesse trabalha em sua arte, ele começa a ser atormentado por estranhos sons e visões perturbadoras, influenciado pela presença maligna que reside na casa. Logo, a filha de Jesse, Zooey, interpretada por Kiara Glasco, também é afetada pelo mal que os rodeia.

O que torna “The Devil’s Candy” ainda mais assustador é a dinâmica de pai e filha presente no filme. Jesse é um pai amoroso e protetor, dedicado à sua filha e disposto a fazer qualquer coisa para mantê-la segura. Há uma clara conexão e afeto entre os dois personagens, fazendo com que o público se envolva emocionalmente em suas lutas contra o mal. Essa relação de pai e filha dá uma dimensão mais intensa ao horror que eles enfrentam, pois há muito mais em jogo do que apenas suas próprias vidas.

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Como é característico do gênero do terror, “The Devil’s Candy” utiliza elementos visuais e sonoros para criar uma atmosfera assustadora e angustiante. A trilha sonora perturbadora, combinada com a iluminação sombria e cenas intensas, aumenta a sensação de medo e tensão ao longo do filme. O diretor Sean Byrne fez um trabalho incrível ao construir a atmosfera sinistra, mantendo o público no limite de seus assentos.

Além disso, “The Devil’s Candy” explora temas mais profundos além do simples terror. O filme aborda questões de obsessão, arte e o poder da música como forma de expressão e influência. Esses elementos adicionam uma camada de profundidade ao enredo e tornam a experiência do filme ainda mais enriquecedora.

No geral, “The Devil’s Candy” é um filme de terror que se destaca por sua representação de uma relação amorosa entre pai e filha e como essa conexão intensifica o horror que enfrentam. Com seu enredo angustiante, atmosfera perturbadora e temas intrigantes, é um filme que vale a pena ser visto pelos fãs de terror que procuram algo diferente e emocionante. Sean Byrne mais uma vez prova seu talento como diretor de filmes de terror e cria uma experiência assustadora e inesquecível para o público.