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O Poder do Cinema: Como Historias Transformam Nossas Mentes

O Poder do Cinema: Como Historias Transformam Nossas Mentes
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O filme “Just Mercy”, lançado em 2019, protagonizado por Michael B. Jordan, tem sido estudado para entender como narrativas que promovem empatia podem influenciar o cérebro humano. Durante uma exibição antecipada, o ex-presidente Barack Obama se questionou se filmes poderiam, de fato, alterar a forma como as pessoas pensam. Essa provocação gerou a curiosidade do produtor Scott Budnick, que discutiu a ideia com a psicóloga da Stanford, Jennifer Eberhardt.

A Dra. Eberhardt, que acompanha a relação entre raça e crime, decidiu conduzir um estudo para explorar a hipótese apresentada por Obama. O enredo de “Just Mercy” segue um advogado (interpretado por Michael B. Jordan) defendendo um homem negro condenado injustamente à pena de morte, interpretado por Jamie Foxx. Esse drama judicial agora é um objeto de pesquisa para compreender como filmes que tocam em questões sensíveis conseguem moldar percepções e aumentar a empatia entre os espectadores.

A pesquisa inicial, envolvendo 749 participantes, analisou o conceito de “transporte narrativo”, que se refere ao envolvimento emocional profundo na história. Após assistirem ao filme, os participantes demonstraram uma capacidade maior de reconhecer as emoções de homens que haviam sido recentemente encarcerados. Além disso, observou-se um aumento na empatia pelos encarcerados e uma diminuição no apoio à pena de morte, evidenciando a influência significativa do cinema na mente humana.

Para comprovar ainda mais essa ideia, Eberhardt fez comparações com outros filmes, como “Concussion” e “Moneyball”, e constatou que a mudança de perspectiva foi consistente independentemente da raça dos personagens. Ela destacou que tanto liberais quanto conservadores, a partir de diferentes pontos de vista, foram impactados pelo filme, ressaltando “o poder da narrativa” como uma força capaz de romper divisões em uma sociedade polarizada.

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Em um esforço adicional para promover a justiça racial, a Warner Bros. disponibilizou “Just Mercy” gratuitamente em plataformas digitais após a morte de George Floyd em 2020. Isso demonstra como a indústria do entretenimento pode utilizar suas produções para fomentar mudanças sociais. A continuação da pesquisa de Eberhardt e do colega Jamil Zaki revela que os cineastas têm uma responsabilidade crescente: suas obras podem ser poderosas ferramentas para transformar a sociedade.

Agora, você pode assistir ao filme e refletir sobre suas implicações sociais, acessando “Just Mercy” em plataformas como Amazon Prime, Google Play, Apple TV e Fandango.

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