No universo Marvel, entre muitos superpoderes e personagens icônicos, um dos mais intrigantes é Franklin Richards, filho dos membros do Quarteto Fantástico, Reed Richards e Sue Storm. Ele fez sua estreia em Fantastic Four Annual #6, criado por Stan Lee e Jack Kirby, e rapidamente se destacou por seu potencial extraordinário, sendo frequentemente considerado o mutante mais poderoso existente.
Franklin possui uma gama de habilidades psíquicas, incluindo telecinese, precognição e projeção astral. Contudo, sua habilidade que impressiona mais é a capacidade de manipular a própria realidade, a ponto de criar universos inteiros, como demonstrado na continuidade “Heroes Reborn”. No entanto, a questão de seu status como mutante tem sido objeto de debates acalorados nos quadrinhos Marvel.
Durante a era Krakoan, os X-Men desejavam integrar Franklin em sua nação mutante, acreditando que ele era um dos seus. No entanto, em 2020, a edição de Fantastic Four #26, escrita por Dan Slott e ilustrada por R.B. Silva, revelou que Franklin não era mais considerado um mutante. Essa reviravolta estabeleceu que ele havia reescrito sua própria biologia, enganando a si mesmo e aos outros sobre ter um gene mutante. Desde então, o personagem passou a perder gradualmente suas habilidades a cada utilização, o que resultou em um enfraquecimento significativo de seus poderes.
Apesar dessa reavaliação de seu status, uma atualização na mitologia de Franklin, ocorrida em 2024 na edição Fantastic Four #18, trouxe uma nova perspectiva. Nela, Franklin revela que ele apaga intencionalmente as memórias de seus poderes divinos para poder desfrutar de uma infância comum, chegando a usar suas habilidades apenas uma vez por ano. Isso reacendeu o debate sobre sua verdadeira natureza como mutante, já que ele mantém em seu DNA o potencial ômega que o qualifica como um dos mais poderosos, independentemente das mudanças na narrativa.
Em resumo, Franklin Richards é uma figura complexa no universo Marvel, simbolizando o potencial não apenas para a criação de mundos, mas também para o questionamento da identidade e do pertencimento dentro da vasta tapeçaria dos quadrinhos. Desde suas origens até as recentes reinterpretações, ele continua sendo um personagem fascinante, que ultrapassa os limites do que significa ser um mutante.
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