Stephen King, um dos mais renomados autores de terror da atualidade, revelou em uma recente entrevista que um dos filmes que mais o assustou durante a infância foi “Bambi”, o clássico da Disney lançado em 21 de agosto de 1942. Embora à primeira vista isso possa soar peculiar, a revelação de King sobre sua experiência com o filme é bastante interessante e revela nuances sobre sua visão do que constitui o terror.
Em uma entrevista dada à revista Rolling Stone, King descreveu sua experiência com “Bambi”, apontando que a cena em que o cervo jovem enfrenta um incêndio na floresta foi particularmente aterrorizante para ele. “Eu estava aterrorizado, mas também estava excitado. Eu não consigo explicar isso”, disse King, enfatizando como as primeiras experiências com o medo moldaram sua carreira como autor de horror. Para ele, “tudo que me atrai era parte do meu equipamento”.
Além de “Bambi”, Stephen King também manifestou que muitos contos clássicos da infância contêm elementos sombrios. Ele discutiu como as histórias de fadas, desde os tempos antigos até adaptações da Disney, frequentemente estão repletas de temas de terror, que muitas vezes são ignorados. Ele menciona “Branca de Neve e os Sete Anões” como outro exemplo rico em elementos macabros, que influenciou até mesmo a criação de vilões icônicos, como a Bruxa Má do Oeste em “O Mágico de Oz”.
Essa perspectiva de King pode fazer com que muitos repensem suas vivências com filmes de animação e as lições que podem ser extraídas deles. A capacidade de contar histórias aterrorizantes, mesmo em formatos considerados infantis, mostra a complexidade da narrativa e o potencial de evocar emoções profundas e duradouras.
Curiosamente, um projeto de adaptação de “Bambi” em uma versão de terror está em andamento, o que levanta questões sobre como essas histórias de nossa infância são reinterpretadas ao longo do tempo. A obra de King, que muitas vezes evoca o medo em seus leitores, pode encontrar inspiração nesse filme que uma vez o aterrorizou.
Dessa forma, Stephen King não apenas encontrou horror em filmes de animação da Disney, mas também levou essa experiência e a transformou em sua própria narrativa, contribuindo para o universo do terror literário. Ao analisar esses filmes sob uma nova luz, ele desafia a ideia de que certas histórias estão livres de medo, demonstrando que o terror pode ser encontrado onde menos se espera.
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