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O Filme de Terror de 2018 que se Passava por um Antigo (e Amaldiçoado) Achado

O Filme de Terror de 2018 que se Passava por um Antigo (e Amaldiçoado) Achado
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O Filme de Terror de 2018 que Fingiu ser um Longa Perdido (e Amaldiçoado)

O suposto filme de terror dos anos 1970, chamado Antrum, foi responsável pela morte de pelo menos 85 pessoas. Exceto que não foi, porque o filme na verdade não existe. Quer dizer, mais ou menos. Aqui está a explicação.

Antrum ganhou fama como um filme maldito que supostamente causava a morte de qualquer pessoa que o assistisse. A lenda diz que o filme foi produzido na década de 1970 pelo diretor desconhecido Nathan Miller, mas após seu lançamento, um incêndio ocorreu em um cinema onde estava sendo exibido e várias pessoas foram mortas.

Essa história se tornou um mito urbano e muitas pessoas ficaram fascinadas com a ideia de um filme tão perigoso. Foi então que em 2018, o diretor David Amito e o escritor Michael Laicini decidiram capitalizar sobre essa lenda e criaram um filme chamado “Antrum: The Deadliest Film Ever Made”.

O filme de Amito e Laicini realmente existe, mas é uma produção falsa, feita para parecer um filme dos anos 1970 redescoberto. Eles foram além para dar credibilidade à farsa. O filme foi anunciado como uma descoberta rara, remanescente de um período obscuro do cinema de horror. Eles também inseriram alguns detalhes sinistros, como cenas do suposto incêndio e depoimentos de pessoas que afirmam ter assistido ao filme original e sofreram consequências trágicas.

Em maio de 2018, “Antrum” estreou no Brooklyn Horror Film Festival, onde foi promovido como um filme amaldiçoado que poderia ser perigoso de assistir. A plateia foi avisada sobre os riscos antes da exibição e até receberam um seguro de vida fictício. Os diretores capitalizaram totalmente na atmosfera sinistra que criaram em torno do filme.

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Apesar de tudo isso, Antrum não causou efetivamente a morte de ninguém. O objetivo era criar um filme de terror que explorasse a natureza humana, a crença no sobrenatural e o poder do medo. Eles buscavam tocar os espectadores em um nível mais profundo ao brincar com os limites entre ficção e realidade.

É interessante como a história de um filme amaldiçoado pode capturar a imaginação de tantas pessoas e se tornar algo tão poderoso. A criatividade e a habilidade de Amito e Laicini em criar um hype em torno de algo falso é realmente impressionante. Eles conseguiram fazer com que as pessoas acreditassem em algo que não existia.

Antrum serve como um lembrete de como os mitos urbanos e lendas folclóricas têm o poder de nos fascinar e amedrontar. Ainda hoje, existem histórias de filmes malditos e objetos amaldiçoados que nos deixam intrigados e com medo do desconhecido. Talvez isso seja um reflexo de nossos medos mais profundos, nossa obsessão com o sobrenatural e nossa necessidade de encontrar sentido no inexplicável.

No final das contas, Antrum foi apenas um experimento bem-sucedido em contar uma história e mexer com as emoções das pessoas. O filme falso conseguiu criar uma aura de mistério e perigo ao seu redor, deixando uma marca duradoura na cultura popular. Em última análise, Antrum nos lembra que o poder do medo reside tanto na mente quanto na realidade.