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O Desfecho de Sorriso 2: O Que Aconteceu no Palco?

O Desfecho de Sorriso 2: O Que Aconteceu no Palco?
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“Smile 2” é a continuação do aterrorizante filme de horror que introduziu o público ao conceito de trauma como o verdadeiro vilão da narrativa. O diretor e roteirista Parker Finn mantém essa ideia ao criar uma sequência que reitera o impacto destrutivo do passado inexplorado e mal enfrentado na vida das pessoas.

O enredo começa a alguns dias após a infecção de Joel, o ex-namorado de Rose, protagonista do primeiro filme. Joel, um detetive de Nova Jersey, se envolve em uma situação violenta que acaba levando à sua morte, sem que fique claro se a transmissão da entidade Smile ocorreu antes ou depois de seu falecimento. O filme levanta questões intrigantes sobre a natureza da infecção e o que acontece com as almas “boas” que cruzam o caminho do Smile Entity.

A nova protagonista, Skye Riley, interpretada por Naomi Scott, é uma jovem estrela pop cuja fama obscurece as questões profundas de sua vida pessoal. Sua trajetória começa com a divulgação de problemas de abuso de substâncias, culminando em um acidente de carro que resulta na morte de seu namorado. Ao tentar retomar sua carreira, Skye enfrenta uma avalanche de pressões externas e traumas não resolvidos, revelando suas lutas internas através de sua música.

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Enquanto Skye tenta se fortalecer através de sua arte, uma nova sombra se forma em sua vida. Lewis, um amigo de infância que acaba se tornando uma vítima do Smile Entity, acaba impulsionando Skye a um novo ciclo de tormento. Com visões constantes e alucinações, Skye vê seu mundo desmoronar e sua saúde mental se deteriorar.

Um dos pontos-chave que se destaca é a busca de Skye por uma solução para se livrar da influência do Smile Entity. Morris, um personagem enigmático, oferece uma teoria sombria: a única maneira de interromper o ciclo de morte é eliminar o último hospedeiro infectado por um tempo limitado, o que levanta questões sobre moralidade e o custo da sobrevivência.

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A narrativa é rica em simbolismo sobre a luta interna e as facetas do trauma, e Skye percebe que seus demônios não são apenas externos. Em um clímax devastador, Skye confronta seu próprio reflexo distorcido e seus fantasmas, culminando em uma performance final que se transforma em um ato autodestrutivo diante de uma plateia horrorizada.

A conclusão de “Smile 2” não apenas desafia a percepção de quem realmente está no controle, mas também deixa uma marca indelével na mente do público. No fim, a ironia amarga da jornada de Skye revela que, em meio à busca por reconhecimento, ela inadvertidamente se torna tanto vítima quanto perpetradora do ciclo de trauma, impactando todos ao seu redor.

“Smile 2” já está disponível nos cinemas.

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