Os filmes da franquia “Spider-Verse” são verdadeiras referências na animação, inaugurando uma nova era onde diretores e animadores podem experimentar diferentes técnicas 3D, utilizando texturas 2D e explorando estilos variados que vão além do hiper-realismo. Esta série não só redefine o que um filme do Homem-Aranha pode ser, mas também transforma a percepção do que um filme de super-herói pode alcançar, consolidando a ideia do multiverso nas telonas. Além disso, esses filmes provam que a animação é o formato ideal para o gênero de super-heróis, capturando a essência dinâmica e imaginativa dos quadrinhos. Mesmo com toda a grandiosidade visual, a franquia não se esquece de incluir momentos de introspecção, como diálogos emocionais entre personagens ao pôr do sol.
Produzir esses filmes é uma tarefa colossal e desafiadora. Por exemplo, a criação do personagem Spider-Punk levou três anos para ser finalizada. Em “Spider-Man: Através do Spider-Verse”, a equipe de animadores foi considerada a maior da história dos filmes de animação americanos. O resultado desse trabalho árduo aparece claramente na tela, evidenciando a qualidade da obra. No entanto, houve relatos de sobrecarga de trabalho durante a produção, com mudanças de última hora afetando a equipe, o que culminou na saída de cerca de 100 animadores devido às condições exaustivas.
As expectativas para o terceiro filme da trilogia, “Além do Spider-Verse”, estão nas alturas, especialmente após o sucesso dos dois filmes anteriores e uma vitória no Oscar. No entanto, a recente divulgação de que Bob Persichetti e Justin K. Thompson irão dirigir esta nova produção gerou algumas preocupações.
Uma das razões para esse incômodo é a redução no número de diretores. Nos dois primeiros filmes, havia três diretores, enquanto no terceiro, a equipe se compactou para dois. A divisão de responsabilidades entre vários diretores é comum em animações desse porte, permitindo que cada um foque em diferentes aspectos da produção. Por exemplo, em “Através do Spider-Verse”, Joaquim Dos Santos ficou responsável pela parte visual, enquanto Kemp Powers se concentrou na gravação das vozes e Thompson supervisionou o design geral do filme. A diminuição do número de diretores significa que Persichetti e Thompson terão uma carga maior de trabalho, o que pode ser preocupante.
Além disso, embora ambos tenham realizado um bom trabalho nos filmes anteriores, eles não possuem experiência significativa em direção fora do universo “Spider-Verse”. Embora diretores animadores muitas vezes sejam promovidos a posições de maior destaque, a ausência de um terceiro diretor mais experiente pode significar que “Além do Spider-Verse” não aproveite ao máximo a diversidade de perspectivas que um time maior poderia proporcionar. O primeiro filme, por exemplo, contou com Peter Ramsey, que já havia dirigido outras produções antes de se juntar à equipe, oferecendo uma visão valiosa.
Em resposta às dúvidas sobre a dinâmica da direção, Christopher Miller, um dos produtores, esclareceu que Persichetti e Thompson já estavam à frente do projeto o tempo todo, apenas sendo anunciados oficialmente agora.
Aguardamos para saber como essa escolha de diretores impactará a produção de “Além do Spider-Verse” e se os produtores Phil Lord e Chris Miller assumirão um papel mais central no processo. Nesse momento, em que a animação enfrenta desafios, como a ameaça da inteligência artificial e pressões de estúdios para cumprir prazos, é vital que o público fique atento ao que acontece por trás das câmeras. Arte não é criada em um vácuo, e esperamos que “Além do Spider-Verse” traga um desfecho digno para a trilogia, respeitando os profissionais envolvidos na sua realização. Torcemos para que Persichetti e Thompson consigam levar este projeto até a linha de chegada da melhor maneira possível.
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