A nova adaptação cinematográfica de “Salem’s Lot”, escrita e dirigida por Gary Dauberman, traz um olhar nostálgico e honesto sobre a obra clássica de Stephen King. Com estreia programada para 3 de outubro de 2024 no Max, o filme optou por um estilo mais tradicional de horror, o que, para alguns fãs do gênero, pode ser um atrativo. Contudo, a decisão da Warner Bros. de lançar o filme diretamente para streaming, após dois anos de espera, levanta questões sobre a pública recepção.
“Salem’s Lot” conta a história de Ben Mears, interpretado por Lewis Pullman, que retorna à nova Inglaterra para enfrentar traumas de sua infância. Ao lado de Susan, uma aspirante a corretora de imóveis, e de Matthew, um professor idoso, Ben se vê envolvido com a enigmática Marten House e seus estranhos moradores, Barlow e Straker. Enquanto isso, um garoto chamado Mark descobre que uma doença misteriosa que aflige a cidade é, na verdade, vampirismo. Juntos, Ben, Susan, Matthew, e outros moradores, tentam combater a coven de vampiros liderada por Barlow.
O filme, que é a primeira adaptação em longa-metragem do romance de King, compacta a trama original, preservando os principais personagens, mas sacrificando algumas de suas profundidades. A narrativa de Dauberman se concentra nos elementos essenciais da história, culminando em um final que se destaca e, provavelmente, agrada ao autor.
Uma incrivelmente nova era para a narrativa de vampiros é representada por “Salem’s Lot”, mantendo um visual estiloso e nostálgico, ambientado nos anos 70. Com elementos como um cinema drive-in e transformações visuais interessantes, o diretor é elogiado por sua habilidade em montagem, mesmo que o filme possa parecer superficial em certas partes. A familiaridade dos elementos de horror, como cruzes e água benta, pode soar maçante para alguns, mas o filme é considerado competente para os que apreciam uma abordagem tradicional dos mitos sobre vampiros.
Por fim, “Salem’s Lot” é uma opção sólida para os amantes de histórias de horror, especialmente aqueles que já acompanham a obra de King. A produção, embora não sem suas falhas em desenvolver os personagens, traz uma atmosfera adequada para uma sessão de Halloween, conquistando tanto novos espectadores quanto os fãs de longa data do autor.
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