Robert Eggers, diretor da aguardada refilmagem de Nosferatu, baseada no clássico de 1922, compartilhou detalhes fascinantes sobre a produção. O filme tem sua estreia marcada para 25 de dezembro de 2024, e já foi apresentado a alguns membros da crítica e da indústria em uma exibição antecipada.
Eggers é reconhecido por sua habilidade em criar histórias sombrias, como evidenciado em obras anteriores como O Farol e A Bruxa. Para dar vida a Nosferatu, ele lançou mão de técnicas inovadoras e um elenco de estrelas. Bill Skarsgård interpreta o icônico Conde Orlok, enquanto Lily-Rose Depp e Nicholas Hoult assumem os papéis de Ellen e Thomas Hutter, respectivamente. Willem Dafoe também tem um papel importante como o Professor Albin Eberhart von Franz.
Um dos aspectos mais impressionantes da produção foram as seis horas de maquiagem necessárias para transformar Skarsgård em uma aterradora criatura noturna. A preparação física de Depp foi igualmente intensa, envolvendo técnicas de contorção aprendidas com um coreógrafo de butoh, uma forma tradicional de dança japonesa. Eggers comentou sobre o desempenho de Depp, destacando que a atriz não utilizou CGI, mas fez tudo fisicamente.
Outro ponto notável na produção foi a utilização de cerca de 5.000 ratos treinados. Eggers explicou que muitos deles eram reais nas filmagens, contribuindo para uma atmosfera autêntica e, ao mesmo tempo, trazendo seus desafios, como o odor causado pela presença dos roedores.
As reações iniciais dos críticos indicam que Nosferatu pode se tornar um novo clássico do terror. O filme explora tanto o aspecto aterrorizante quanto o sedutor das criaturas vampíricas, uma combinação que Eggers pretendeu criar desde o início. O desempenho de Skarsgård foi particularmente elogiado, sendo descrito como “combustível para pesadelos puro”, enquanto Depp também recebeu atenção positiva por sua atuação.
Nosferatu é uma adaptação que promete oferecer uma nova visão sobre um dos vilões mais antigos do cinema, mantendo a essência do filme original, mas com uma abordagem contemporânea e inovadora. A obra convida o público a sentir tanto atração quanto repulsa, alinhando-se perfeitamente às expectativas de uma narrativa de horror de qualidade.
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