Pular para o conteúdo

Nintendo e The Pokémon Company pedem ação contra Palworld

Nintendo e The Pokémon Company pedem ação contra Palworld
Avalie este artigo

A desenvolvedora Pocketpair, responsável pelo jogo Palworld, anunciou que enfrenta uma ação judicial movida pela Nintendo e pela The Pokémon Company, que alega que o jogo infringe várias patentes. Esta situação surgiu após as frequentes comparações entre Palworld e a franquia Pokémon desde o lançamento do jogo para PC e Xbox Series X/S em janeiro de 2024. O processo foi protocolado semanas antes do lançamento da versão para PlayStation 5, no final de setembro.

Em comunicação recente, a Pocketpair informou que a ação legal se refere a três patentes, que foram registradas entre fevereiro e julho de 2024, após o lançamento do Palworld. Entretanto, essas patentes estão conectadas a uma patente “pai” já existente, registrada em dezembro de 2021, o que facilita a aplicação das reivindicações de patente na situação atual.

O processo busca uma liminar contra Palworld, com o objetivo de proibir futuras vendas do jogo dentro da jurisdição japonesa citada na ação, além de uma multa de 10 milhões de ienes (aproximadamente 50 mil reais), dividida entre as duas empresas, e “danos por atraso no pagamento”.

As patentes em questão, de números 7545191, 7493117 e 7528390, dizem respeito a mecânicas de jogo, como a captura de criaturas digitais e a capacidade de montá-las. A primeira patente, em especial, descreve o método pelo qual um personagem captura uma criatura usando um item de captura, semelhante a uma Pokébola. Em Palworld, os jogadores capturam criaturas chamadas “Pals” usando um item de captura denominado Pal Sphere, que funciona de forma análoga.

O advogado de patentes japonês Kiyoshi Kurihara caracterizou esse documento como uma “patente poderosa”, que seria fácil de infringir. Em resposta à situação, a Pocketpair reafirmou seu compromisso em lutar contra as reivindicações legais. “Continuaremos a defender nossa posição neste caso através de futuros procedimentos legais,” declarou a desenvolvedora.

Leia Agora  Ryu Nakayama inicia nova jornada em estúdio promissor

A controvérsia põe em destaque questões sobre propriedade intelectual na indústria de games e o impacto que esse tipo de ação pode ter sobre desenvolvedores independentes e criativos.