A Netflix está em processo de produção de uma docuserie sobre o rapper Sean “Diddy” Combs, que está enfrentando acusações de extorsão e tráfico sexual, além de várias ações judiciais por assédio sexual. Este projeto visa não apenas explorar os crimes alegados de Diddy, mas também dar voz às vítimas afetadas por suas ações. A confirmação do projeto foi feita pela Netflix, que também anunciou que Curtis “50 Cent” Jackson e Alexandra Stapleton serão os produtores e diretores da série.
Atualmente sem título, a docuserie entrou em produção após receber o sinal verde da Netflix, quando as alegações perturbadoras contra Diddy começaram a chamar a atenção da mídia. Jackson e Stapleton destacaram a importância de apresentar uma narrativa complexa que aborde a história de décadas dos crimes alegados, ao mesmo tempo que proporciona uma plataforma para que as vítimas compartilhem suas experiências.
Jackson e Stapleton afirmaram: “Esta é uma história com impacto humano significativo. É uma narrativa complexa que abrange décadas, não apenas as manchetes ou clipes vistos até agora. Mantemos firme nosso compromisso de dar voz aos sem voz e apresentar perspectivas autênticas e nuançadas.” Eles também enfatizaram que a história de Sean Combs não deve ofuscar as contribuições mais amplas da cultura hip-hop.
A Netflix não é estranha à produção de documentários de crimes reais e histórias controversas. Em 2020, a plataforma lançou uma série sobre Jeffrey Epstein, que rapidamente ganhou visibilidade. Os críticos têm notado a abordagem da Netflix em relação a temas delicados, mas muitos dos seus lançamentos sobre crimes reais conquistaram a aprovação do público.
A série sobre Diddy estará sob a direção de Alex Stapleton, que já possui experiência na criação de documentários sensíveis. Enquanto isso, 50 Cent é conhecido por suas críticas e provocações dirigidas a Diddy ao longo dos anos, sugerindo um envolvimento pessoal mais profundo no projeto.
No momento, Diddy permanece detido sem direito a fiança, o que provavelmente significa que ele não participará de entrevistas na docuserie. A Netflix pretende apresentar esta narrativa de forma a não apenas informar sobre os eventos atuais, mas também reconhecer a riqueza cultural e musical do hip-hop, evitando apresentar toda a indústria sob uma luz negativa.
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