O episódio “Sign Stealer”, da série documentária “Untold” da Netflix, recebeu críticas por sua abordagem unilateral do escândalo de roubo de sinais do futebol universitário que envolveu a Universidade de Michigan. Lançado em setembro de 2024, o episódio falha em apresentar uma narrativa imparcial, priorizando a perspectiva de Connor Stalions, o principal acusador da fraude.
Em 2023, a NCAA iniciou uma investigação sobre alegações de que membros da equipe de futebol da Universidade de Michigan estavam roubando sinais de equipes adversárias. Stalions é destacado como o responsável por essa prática, tendo assistido a mais de 30 jogos de 11 universidades diferentes. Ele teria organizado espiões para observar e coletar informações estratégicas das equipes rivais. Após as acusações, Stalions se desligou de suas funções, mas isso não impediu que o escândalo ganhasse notoriedade.
O documentário acaba sendo uma defesa de Stalions, que tenta justificar suas ações sem dar espaço para a voz de seus críticos ou de outros envolvidos, como o treinador Jim Harbaugh, que não aparece no episódio apesar de sua relevância na história. Estudiosos e comentaristas destacam que a falta de uma visão balanceada prejudica a credibilidade do episódio.
Além de Stalions, outros nomes que poderiam ter contribuído com suas visões, como os treinadores Dennard Robinson e Chris Partridge, também estão ausentes, o que deixa muitas questões sem resposta. A produção retrata Stalions como uma vítima, mesmo que os fatos o incriminem, o que gera controvérsia sobre a verdadeira natureza do conteúdo.
Por fim, “Untold: Sign Stealer” é criticado por sua falta de objetividade, sendo considerado por muitos como um dos episódios menos convincentes da série. A proposta de documentários é oferecer informações equilibradas, e “Sign Stealer” não atende a essa expectativa, deixando de explorar o escândalo em sua totalidade.
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