Recentemente, Steven Moffat, que foi o showrunner de Doctor Who, comentou sobre as acusações de que a série estaria promovendo uma agenda “woke”. Ele se destacou na produção do programa escrevendo episódios memoráveis, como “The Girl in the Fireplace” e “Blink”. Moffat, que retornará para escrever o especial de Natal “Joy to the World”, protagonizado por Ncuti Gatwa como o Quinto Doutor, fez declarações contundentes ao tratar das críticas.
A controvérsia surgiu especialmente após a introdução de Jodie Whittaker como a primeira mulher a interpretar o papel do Doutor e de Ncuti Gatwa como o primeiro homem negro no papel. Muitos fãs expressaram descontentamento ao achar que a série tinha uma “agenda”, refletindo um debate mais amplo na cultura pop. Moffat abordou essa situação em uma entrevista, afirmando que aqueles que “cavam” na série em busca de descontentamento estão livres para fazê-lo, mas que não deveriam assumir que descobriram uma agenda secreta porque ela simplesmente não existe.
Além disso, Moffat reiterou que a figura do Doutor é um ícone de liberalismo clássico e questionou a relevância da ideia de “ser woke”, sugerindo que essa controvérsia é algo que a maioria das pessoas não se importa no dia a dia. “A guerra cultural é como a Guerra do Tempo. É uma guerra que absolutamente ninguém percebe que está acontecendo”, disse ele. Em suas palavras, essa preocupação é minimizada pelo cotidiano das pessoas comuns. “Literalmente ninguém se importa com isso”, afirmou Moffat, acrescentando que as conversas nas filas de ônibus e nos restaurantes não giram em torno dessas questões.
A série Doctor Who sempre teve elementos de crítica social, e a abordagem de Moffat não deve surpreender os fãs. Desde a sua volta em 2005, o criador Russell T. Davies utilizou a narrativa para discutir temas políticos importantes, como a posição do Reino Unido durante a Guerra ao Terror. Episódios anteriores, como “Dalek”, deixaram claro o potencial de crítica social da série, algo que alguns fãs parecem não ter notado em momentos anteriores.
Moffat defendeu que não deve-se levar a sério as acusações de “ser woke”, ressaltando a necessidade de se ignorar tais críticas. Ele afirmou que frequentemente essas acusações aparecem principalmente quando as produções apresentam pessoas de cor, mulheres ou minorias em papéis de destaque. Em um momento em que muitos estúdios hesitam em incluir diversidade por medo de repercussões, as observações de Moffat oferecem uma perspectiva refrescante e reveladora.
No final, há uma necessidade crescente de lembrar que as novas gerações, que são o público-alvo desses franchises, não se preocupam tanto com identidade ou representação, mas sim com a história e o entretenimento proporcionado. O mundo da cultura pop pode evoluir, e esses debates sobre o que é ou não apropriado certo dia serão vistos como algo do passado.
![Recentemente, Steven Moffat, que foi o showrunner de Doctor Who, comentou sobre as acusações de que a série estaria promovendo uma agenda "woke". Ele se destacou na produção do programa escrevendo episódios memoráveis, como "The Girl in the Fireplace" e "Blink". Moffat, que retornará para escrever o especial de Natal "Joy to the World", protagonizado por Ncuti Gatwa como o Quinto Doutor, fez declarações contundentes ao tratar das críticas. Recentemente, Steven Moffat, que foi o showrunner de Doctor Who, comentou sobre as acusações de que a série estaria promovendo uma agenda "woke". Ele se destacou na produção do programa escrevendo episódios memoráveis, como "The Girl in the Fireplace" e "Blink". Moffat, que retornará para escrever o especial de Natal "Joy to the World", protagonizado por Ncuti Gatwa como o Quinto Doutor, fez declarações contundentes ao tratar das críticas.](https://odisseiapop.com.br/wp-content/uploads/2023/07/icone-e1692203349551.png)
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